Desde que o mundo é mundo a “profissão” de ladrão é
conhecida. Quando Jesus foi crucificado, ao seu lado Dimas, o bom ladrão também
sofreu a condenação. A assim, até na Bíblia, ladrões são citados. Ali Babá
ficou famoso nas histórias infantis, com os seus quarenta ladrões que se
escondiam na caverna – “Abre-te Sésamo” – e lá dentro um maravilhoso tesouro. Robin
Wood, roubava dos ricos para dar aos pobres, sua fama espalhou-se muito além da
floresta de Sherwood.
Quase todos os ladrões descritos nas histórias e romances,
tinham de alguma forma, “alguma” dignidade que os guiava a seguir alguns
códigos de ética. Roubar dos ricos para dar aos pobres, roubar e depois fugir
para gastar o produto do roubo, e outros quesitos como em Ladrão de Casaca do
mestre Alfred
Hitchcock, que ganhou charme e a elegância de Cary Grant.
Porém, no Brasil existe uma
situação deveras complexa, a população convive com alguns tipos de ladrões,
como os que roubam bolsas, colares e celulares, diariamente pelas ruas da cidade,
há àqueles que explodem caixas de bancos, além de outros tipos de meliantes da
categoria ladroagem.
Porém, existe um grupo que
atua sob a bandeira da impunidade, acumulando imensas fortunas. O interessante
neste tipo de quadrilha, é a insaciabilidade que eles demonstram. A quantidade
de dinheiro acumulada por eles, daria para sustentar seus descendentes por
muitas e muitas gerações, porém eles continuam agindo, roubando, saqueando, desviando
e acumulando uma incalculável fortuna.
O que leva a este tipo de
atitude? Será algum distúrbio comportamental? Psicopatia? Ou será falta de
vergonha, porque sabem que no Brasil, cadeia é feita para pobre!
Era! No momento estamos
presenciando uma mudança, que esperamos, possa ser definitiva neste País, isto
é, cadeia foi feita para prender todo e qualquer cidadão que haja de maneira
inadequada, quebrando as regras e as leis.
Será que 2016, será lembrado
como o ano em que o enigma foi resolvido?
Edison Borba
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