Maria
Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández ou Sara Montiel ou então
Sarita (para seus fãs), simplesmente “La Violetera”.
Final
dos anos cinquenta nas telas dos cinemas
do Rio de Janeiro (e de todo o mundo), o condor voava e as cortinas se abriam para as emoções
de um filme simples, repleto de canções, contando a história da jovem vendedora
de violetas.
Assim
conheci Sara Montiel. Foi paixão a primeira vista. A bela morena de cabelos
negros, dona de um lindo rosto espanhol encantava a todos com a sua
simplicidade e bela voz.
Um
enredo que unia a pobre jovem vendedora, que se enamora por um homem rico e
poderoso. Entre canções, traições, beijos e emoções a plateia viajou pelo mundo
através da voz daquela bela mulher.
Na
tela uma jovem pobre, sofre ao ser abandonada pelo grande amor.
Entre
cabarés e até viajando no célebre Titanic, a “Violetera”, Sarita, fez muitos
chorarem pelo amor perdido.
Felizmente,
após muito sofrimento, o final faz a bela vendedora de violetas, reencontrar o
seu amante. E assim viveram para sempre felizes e apaixonados.
Após
“La Violetera”, Sarita Montiel entrou em minha vida e passei a seguir seus
passos e me emocionar com “Carmem de Ronda”, “Meu Último Tango”, “Pecado de
Amor” entre outros sucessos.
Para
aumentar a minha paixão por essa bela espanhola, nossos destinos se cruzaram. Foi
durante um show, numa casa noturna, aqui no Rio de Janeiro, ao final do
espetáculo, cantando “La Violetera”, seu maior sucesso, tive a emoção de
receber uma das flores que a bela Sara jogava para a plateia.
Até
hoje, guardo essa mágica noite em meu coração.
Entre
as páginas amarelas de um livro, ainda existem as pétalas de um momento
inesquecível da minha vida.
Do
encantamento da minha juventude, nas
telas dos cinemas, à realidade de uma noite, fez-se um sonho de amor que se
tornou eterno.
Edison
Borba
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