Diante dos casos de roubo e estupro
envolvendo o transporte alternativo na cidade do Rio de Janeiro, principalmente
as que circulam pela zona sul da cidade, as autoridades tomaram a seguinte
decisão: retirar as vans (kombis) dessa região.
Não querendo ser o dono da verdade,
creio que essa medida merece ser analisada.
Imaginemos uma pessoa com dor no braço. Procura
o médico e o doutor aconselha a amputação do membro. Tira braço e o paciente ficará livre da dor que o
incomoda.
Se esse tipo de decisão passar a ser
tomada, a doutora que exterminou vários pacientes em Curitiba, no Paraná,
deverá ganhar um prêmio. Para liberar os leitos da UTI, ela receitava veneno. Com
isso, abria vaga para novos pacientes.
No momento em que se discute a questão
da mudança do Código Penal, no item que diz respeito à maioridade do infrator,
alguns juristas e advogados, criticam a diminuição da faixa etária do infrator,
alegando o grande problema que isso vai causar no Estatuto da Criança e
Adolescente.
Quem irá consolar as famílias que
tiveram seus entes queridos assassinados por crianças e jovens? Como deve estar
a família do homem assassinado na região do litoral paulista, no ano de 2012, por uma jovem de 15 anos? Quem irá consolar os
pais do universitário massacrado por outro jovem de (apenas???) 17 anos?
Da mesma forma que as vans (kombis)
serão retiradas das ruas, as famílias
deverão proibir seus filhos de saírem de casa. Não poderão frequentar escolas,
universidades, cinemas e nem passear pelas calçadas.
Vamos amputar a liberdade dos cidadãos
de bem, enquanto marginais de qualquer idade poderão circular livremente pelas
ruas das nossas cidades.
Novamente estamos diante da inversão de
valores!
Assustador!
Edison Borba
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