Às vésperas do Brasil receber o
“Encontro Mundial da Juventude”, “Copas
de Futebol” e “Jogos Olímpicos”, uma onda de crimes acontecem sem que as
polícias consigam dar conta.
No eixo Rio de Janeiro e São Paulo, o
número de vítimas aumenta de forma violentamente assustadora.
Nas últimas semanas, os moradores do Rio
de Janeiro, ficaram estarrecidos com vários casos de estupro, sendo que um
deles foi contra uma jovem turista americana. Infelizmente, apesar de se sentir
segura, ao embarcar num transporte público acompanhada de seu noivo, o crime aconteceu. Os bandidos já haviam cometido
vários outros ataques semelhantes, e mesmo assim, estavam em liberdade.
Na mesma semana, um grupo de turistas
alemães foi assaltado quando se dirigia ao Cristo Redentor. O passeio foi
interrompido e os assaltantes agiram livremente.
Além desses casos, outros foram cometidos de forma assustadora. Apesar
dos policiais tentarem coibir a ação dos marginais, fica cada vez mais difícil,
conter a onda de crimes. Um componente, grave, tem sido um fator que impede o
controle dos marginais. Em quase todos os delitos, entre os marginais,
encontram-se crianças e jovens, considerados pelas leis brasileiras como
menores de idade e, portanto, protegidos por estas leis.
O Código Penal Brasileiro está
precisando de uma revisão urgente. A
criminalidade está começando cada vez mais cedo. Os marginais usam crianças e
jovens como parceiros para cometer roubos e assassinatos.
É comum vermos jovens liderando grupos
de bandidos.
Em São Paulo, aconteceu uma tragédia que
deixa claro a necessidade de revisão nas Leis Nacionais. Um jovem universitário
foi assassinado na porta do edifício onde morava, por outro jovem, que
completou 18 anos no dia seguinte ao crime. Por um dia, ele ficará sujeito a
penas leves. Será internado numa casa para menores e em poucos meses estará
novamente nas ruas.
Num país, que aos 16 anos os jovens
podem votar escolher até o presidente da república, além de outras
responsabilidades, pode cometer os piores e mais horríveis crimes, que
continuará nas ruas até completar 18 anos, quando se considera a maioridade
brasileira.
Até quando a nossa sociedade assistirá
passivamente a tantos delitos. Roubos, assassinatos, furtos e estupros. Pessoas
morrendo diariamente. Meninos e meninas, sendo os focos das tragédias.
Como ficam outros meninos e meninas, que
estão perdendo suas vidas ou então a liberdade. Estamos acompanhando uma inversão
de valores.
Até quando?
Edison Borba
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