Diante
de tantas calamidades que acontecem no Brasil, nós brasileiros, tínhamos a
tranquilidade de pisarmos em solo firme.
Quando
reclamávamos da falta de ética em nossa política, das condições precárias das
escolas e hospitais, do desvio de verbas através de obras superfaturadas entre
outros problemas que assolam nossa Terra, havia uma situação que nos dava
alento: “aqui, não acontecem terremotos”.
Durante
muito tempo, esse argumento nos ajudava a suportar a convivência com as M.Ps,
CPIs entre tantas outras situações criadas por nossos políticos, que quase
sempre acaba em pizza.
Estamos
vivendo dias de demolições e reconstruções em nome da Copa de Futebol (ainda
não estamos fazendo obras para as Olimpíadas).
A
cobertura do estádio Engenhão está condenada. O parque aquático Maria Lenk, tem
seus dias contados. Os espaços em torno do Maracanã deverão ser demolidos e as
competições de ciclismo acontecerão em nova área.
Quase
tudo que foi construído para os Jogos Pan-Americanos, que aconteceram em 2007,
no Rio de Janeiro, não deverá servir para a Copa de Futebol e nem para as
Olimpíadas.
Haja
paciência para suportar tanto desperdício do dinheiro público. Além dessa orgia
olímpica, o dia-a-dia dos desvios continua. A cada chuva forte e enchentes,
muitos prefeitos pulam de alegria.
Quanto
mais lama, mais grana!
Quanto
mais desabamento, mais rendimento!
Mas,
tudo isso, era amenizado pela certeza de que na nossa Terra não havia
terremotos.
Ledo
engano! Agora, aqui no Brasil, em Minas Gerais, na cidade de Montes Claros, os
tremores começaram a acontecer. Estamos tendo que nos habituar com a escala
Richter, abalos, pontuação (3.5 / 3.6 / 4.2). Mais uma preocupação para o povo
brasileiro.
Nossa
Presidente afirmou em Roma, durante a posse do novo Papa que Deus é brasileiro.
Acredito que estamos precisando renovar nossos votos junto ao Criador. ELE deve
estar realmente zangado com a gente, além de nos fazer conviver com a falta de
ética e a roubalheira entre alguns políticos e empresários, agora vamos ter que
aprender a nos equilibrar durante os tremores de terra.
Perdão
Senhor! Poupe-nos de mais um problema!
Nossas
casas são frágeis e nossa saúde depende do INSS. Se houver necessidade de balançar,
faça especificamente onde houver desocupados pendurados nos galhos do pau
Brasil e mamando nas tetas da vaca brasileira. Quem sabe, se esses malandros
levarem um sacode, com o susto, assumam a responsabilidade de cuidar melhor
deste país.
Por
favor, Senhor, ouça o nosso apelo! Amém!
Edison Borba
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