Revendo
o filme O Planeta dos Macacos, produção americana
de 1968, portanto, criada a mais de quarenta anos, me surpreendi com a
atualidade do texto, principalmente nas cenas finais. A história é narrada a
partir de uma nave espacial, que após viajar muitos anos pelo universo, cai em
um planeta dominado por macacos, no qual os humanos são tratados como escravos,
sem nem mesmo ter o dom da fala. O astronauta sobrevivente, Taylor, vivido por
C. Heston, chega ao final do filme, descobrindo que ele esteve o tempo todo na
Terra. É neste momento, que o diretor propõe reflexões a partir do diálogo que
o Comandante Americano, tem com o mais importante cientista macaco.

“O
homem, é o único dos Primatas de Deus, que mata por esporte, luxúria, ganância,
cobiça e avareza. Ele matará seu próprio irmão para possuir sua terra. A
sabedoria do homem o fez caminhar para a idiotice, suas emoções guiaram seu
cérebro erradamente. Ele é uma criatura bélica que destrói tudo que está a sua
volta. Foi ele que transformou este planeta num deserto. Portanto, afaste-se
dele!”
Após
tanto tempo, este texto é perfeito para a situação que estamos vivendo em 2015.
Lutas, terrorismo, violência, cobiça,
avareza, ganância e outras manifestações emocionais, que estão tirando do homem
a racionalidade.
Trazendo
a questão especificamente para o Brasil, e aproveitando a ocasião, para não deixar
o assunto esfriar, podemos refletir sobre
a questão da sobrevivência do povo brasileiro, que em muitas ocasiões é
maltratado por outros brasileiros, que por ganância, vaidade, cobiça e ganância
chega a matar seus irmãos. Nossas reservas florestais estão desaparecendo
rapidamente, e em breve a seca se tornará mais grave.
É
exatamente neste momento crítico, que a presidente lança a questão Brasil,
Nação Educadora! Sugiro que ela convoque seus ministros e todos os que estão no
poder, para juntos assistirem ao filme “O planeta dos Macacos”, para aprenderem
com eles (os macacos) a importância de cuidarmos da educação do nosso povo.
Uma
das falas mais impressionantes do filme é: “O homem é o presságio da morte!”.
Para
que esta observação não se torne verdadeira, é preciso que imediatamente,
façamos uma minuciosa revisão em todos os nossos hábitos e valores, e que a ética não seja apenas uma palavra da língua
portuguesa, mas uma atitude a ser vivida pelos brasileiros e todos os cidadãos do mundo.
Este
filme vale a pena ser visto ou revisto, pela clareza com que ele trata da
pretensa superioridade dos seres humanos, sobre os outros seres, fator que a
cada dia nos empurra para a decadência da nossa espécie.
Edison
Borba
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