Todos os seres vivos,
humanos ou não, estão programados biologicamente para viver por um tempo
cronologicamente assinalado em seu genoma. Para cada um de nós, há um tempo
definido, como sabiamente um poeta escreveu:
“tem dias que eu fico pensando
na vida, sinceramente não vejo saída, como é por exemplo que dá para entender,
a gente mal nasce e começa a morrer”.
Nestes
dias de janeiro, o mundo presenciou a morte pelo terrorismo na França e a
execução à morte por fuzilamento, de um brasileiro, num país, onde a pena capital
ainda é uma forma de impor respeito pelas regras e leis.
Diante
destes dois fatos, um grande número de cidadãos independente de raça, opção
religiosa e sexual, de partidos políticos diferentes, manifestaram-se contra tal violência. Temos a
impressão ser necessário acontecer ações
extremamente violentas para que o homem grite contra a “violência” que ele
próprio pratica e valorize a vida.
Infelizmente,
diariamente milhares de homens, mulheres e crianças morrem, pela falta de
humanidade da humanidade. A fome, a miséria, a falta de saneamento que facilita
o aparecimento de doenças, as pequenas guerras urbanas, exterminam seres
humanos violentamente.
A
morte? E a morte? Que diferença existe entre elas? Quem são os carrascos? Qual o
motivo que mobiliza a humanidade para uns casos e ignora outros?
Talvez,
uma regra citada muitas vezes em aulas de ciências, pode ser aplicada aqui:
“quando colocamos uma rã, dentro
de uma panela com água e, aquecemos vagarosamente, ela aos poucos vai se
adaptando e não foge – morre. Porém se tentamos jogá-la numa panela com a água
já em fervura, ela tentará pular para se salvar”.
Provavelmente,
as mortes que acontecem, por diversos tipos de ação, do homem, age como a homeopatia = lentamente. Esta
forma nos leva a acomodação e ao conformismo.
Não
queremos catástrofes, terrorismos e execuções para que demonstremos nossa
humanidade e solidariedade, temos que clamar diariamente pelo direito a uma vida saudável que todos os seres, incluindo os
humanos, recebem ao serem concebidos e que está registrada em seu código
genético.
A
vida é para ser vivida plenamente! Assim está determinado nas escrituras
divinas!
Edison
Borba
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