O
mundo todo sofre, chora e repudia a ação dos terroristas em Paris. A morte dos chargistas do jornal Charlie Hebdo
é sem dúvida uma punhalada na liberdade de expressão, uma das maiores
conquistas da sociedade moderna.
Neste
campo, os franceses são mestre na luta pela igualdade, liberdade e
fraternidade, demonstrado o quanto os heróis da resistência lutaram até Paris
ser libertada das correntes do nazismo.
Infelizmente,
nós brasileiros, choramos não só pelos irmãos franceses, e também, pelos nossos
irmãos brasileiros que são assassinados diariamente, através de um tipo de
terrorismo doméstico, que age dizimando vidas numa louca violência, que foi
percebida pela sensibilidade do francês George Wolinski, morto no atentado terrorista, através desta charge:
O
ano de 2015 começou no Brasil, assinalando mortes por diversos tipos de violência: latrocínio,
alcoolismo e direção, drogas, balas perdidas e desastres ambientais provocados
pela falta de estrutura das cidades para enfrentar as chuvas de verão.
Essas
formas de assassinato, não se enquadram como terrorismo, como este que agora
acontece na França e com o que matou centenas de pessoas nas Torres Gêmeas
Americanas. É um tipo de terrorismo silencioso, que corrói a sociedade aos
poucos. Assassinos encapuzados e outros
engravatados fazem terror diariamente nos hospitais, escolas, comunidades,
ruas, estradas, lares, fábricas, florestas, rios, lagos, isto é, em todos os
lugares onde possa existir vida, animal ou vegetal.
Temos
que nos espelhar nos franceses, que estão lutando para prender e julgar
seriamente estes e outros terroristas, que pensem em agredir, matar ou violar a
paz e a democracia Francesa.
Nós
brasileiros, somos solidários, e queremos aprender como fazer valer a liberdade, igualdade e fraternidade em nossa
Terra.
Obrigado
amigo George Wolinski, pela sensibilidade
em perceber o terrorismo silencioso que acontece no Brasil.
Estamos
de luto!
Edison
Borba
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