Mergulhados numa onda
de calor, os brasileiros, acompanham a destruição de suas árvores. Galho a
galho, uma a uma, elas tombam sob a fúria dos fortes ventos e chuvas, e também
pelo descaso dos departamentos competentes que deveriam cuidá-las,
protegendo-as contra os cupins, fazendo as podas e tratando-as como seres vivos que
garantem a sobrevivência de uma infinidade de espécies incluindo o homem.
A morte das árvores
cosmopolitas acontece diariamente pela faltade cuidado de quem as ignora. Com a
chegada do verão elas estão sendo arrasadas pelos temporais e com isso perdemos
sombra e vidas importantes para a manutenção de uma grande cadeia alimentar.


As que vivem juntas
formando as grandes florestas como a Amazônia, estão sendo aniquiladas, numa
carnificina botânica. Queimadas ou mortas com serras elétricas ou a machadadas
elas tombam como soldados nos campos de batalha.

Sem árvores, sem
água! Sem água, sem vida!
Quanto mais matamos o
verde, mais cinza ocupa espaço, e neste
caso não haverá tecnologia que consiga resolver o impasse. Estamos no limiar da
tragédia, apenas uma tênue linha nos mantém em equilíbrio.
A ganância humana está
sendo a responsável pela destruição de
diversos ecossistemas, que dificilmente serão refeitos, e com isto o
desequilíbrio ecológico do planeta Terra é esperado nos próximos anos.
O planeta continuará
a existir e por sua própria conta irá se reflorestar e então, deverá surgir uma
nova espécie de humanos, mais humanos e capazes de perceber que o planeta é
muito mais forte que nós.
A Terra sobreviverá ao homem, portanto não temos
que fazer campanha para salvar o meio ambiente, ninguém precisa lutar para
salvar a Terra, o que precisamos urgentemente é criar mecanismos que possam nos
salvar.
É só inverter a ordem
da questão para verificarmos o quanto somos frágeis, egoístas, egocêntricos,
tolos e burros. Estamos nos destruindo gradativamente apenas para satisfazer à
nossa vaidade.
Edison Borba
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