Enquanto
discutimos a pena de morte aplicada ao brasileiro na Indonésia, Larissa de Carvalho,
de 4 anos, é assassinada em Bangu, Zona
Norte do Rio de janeiro atingida por
bala perdida, quando passeava com sua família.
Em
Honório Gurgel, outro bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, um menino de 9
anos, que brincava na piscina do SESI, com seus pais, também foi atingido por
bala perdida e está internado em hospital, lutando pela vida.
Tiros
nos Morros do Chapadão e do Juramento e em outras localidades, fizeram o Rio de Janeiro neste final de semana, uma
cidade sitiada por bandidos. Enquanto isso nas praias, assaltos, pancadarias e arrastões são registrados aterrorizando
banhistas e turistas.
Quem
ainda se interessa pelas mortes acontecidas aqui no nosso país? É triste
constatarmos que muitos se aproveitaram da pena de morte aplicada ao brasileiro,
para fazer autopromoção política.
Morte
é morte e nenhum pai ou mãe quer enterrar filhos, mas no caso da Larissa,
apenas sua mãe sofre pela sua perda, ao falar:
“Alguém faz alguma coisa para acabar com a
guerra, para acabar com a violência, só isso. A gente estava indo embora. Eu
nem vi nada, nem escutei barulho. A minha filha estava caída e a gente achou
ela tinha tropeçado. Aí viu que tinha saído sangue da cabecinha dela. Ela tinha
só quatro aninhos".
Amanhã
haverá mais mortes. Quem irá se preocupar?
Edison Borba
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário