Assim
como Alice, a presidente Dilma está mergulhada no país das maravilhas. Cercada
de personagens absurdos, ela vive sonhos
repletos de criaturas interessantes e inusitadas. Após receber pela segunda vez
as chaves do reino dourado, Dilma vive à procura de fechaduras que possam abrir
portas que a ajudarão no comando do seu país. Dependendo da situação, a grande
chefe aumenta ou diminui o tamanho dos componentes de sua corte, usando apenas
poções mágicas que lhe foram presenteadas pelo coelho maluco.

Caminhando pelo reino das maravilhas, Dilma
distraidamente mergulhou até o pescoço
no lago de lágrimas que ela própria criou no primeiros mandato, com a
choradeira de seus súditos. Porém, o
rato esperto, que está sempre por perto da soberana, a salva do perigo de se afogar. Passado o
susto, Dilma segue os conselhos do coelho e do rato que a levam a fazer cortes no orçamento para
salvar as finanças do reino. Imediatamente, a rainha mandou cortar verbas da
saúde, da educação, da segurança e de outros segmentos que envolvem o povo,
porém não ordenou que cortasse nada referente aos seus seguidores palacianos.


Porém,
a rainha Dilma percebeu que se mandasse cortar a cabeça de todos os que fazem
maracutaia em sua corte, em pouco tempo ela estaria sozinha.
Mais
calma, e de volta ao palácio, ela é obrigada a resolver um problema: “quem
roubou as tortas, com recheio de petróleo?”
A rainha, então, convoca uma reunião para resolver a questão;
exige a presença do lagarto Bill, do Rei de Copas, do Coelho Branco, do
Chapeleiro Louco e da cozinheira da Duquesa além de outros componentes de sua
corte para avaliar e julgar os culpados pelo desaparecimento das tortas de
petróleo. Durante a sessão acontece uma discussão entre a rainha Dilma e os
demais componentes da sessão. Nervosa, sem saber como explicar tantas confusões
com a sumiço do recheio das tortas, a rainha Dilma enfurecida grita:
“Cortem-lhe a cabeça!”
Como a ordem, foi dada sem
indicar de quem a cabeça seria cortada, todos se acalmaram e votaram pela
manutenção das cabeças e dos cabeças, responsáveis pela confusão com as tortas
petrolíferas.
A calma volta ao reino de
Dilma, que aconselhada pelo Coelho Maluco, seu fiel escudeiro, que já eras hora
de fechar o expediente, e olhando no relógio sem ponteiros afirma: “vamos todos
para casa, amanhã a gente resolve isso!”
Edison Borba
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