Após
os dias de folia, e ainda sob a influência de Momo, ficamos a refletir sobre os
fatos que mais causaram polêmica neste período carnavalesco. Entre desfiles,
camarotes, passistas, alegorias e tais e coisas, uma discussão está acontecendo
na boca do povão, celebridades e afins:
o carro alegórico da Escola de Samba Padre Miguel. A famosa agremiação, verde e
branco, entrou na avenida despertando a curiosidade de todos: como seria o
trabalho do excelente Paulo Barros, carnavalesco super premiado, em outras
Escolas.
Considerado
um homem de ideias avançadas e inovador (vale
lembrar o saudoso Joãosinho
Trinta), Paulo tem impactado a avenida dos desfiles com suas excelentes “loucuras”.
Em
2015, não podia ser diferente! Com a responsabilidade de reerguer a agremiação
de Padre Miguel, o Barros ousou nas luzes, magia, truques e outros quesitos,
que nem a chuva conseguiu impedir. Porém, um carro alegórico está causando
polêmica e trazendo à tona questões relativas ao erótico e o vulgar, apenas, (sim
apenas), por representar um grande hotel ou motel, onde diversos casais e pares
simulavam amor sob os lençóis.
Na
minha visão, este carro nada de inovador e renovador foi colocado nas telas dos
telespectadores, acostumados e ver cenas bem mais quentes no BBB, novelas e
comerciais.
Também
não considero vulgar, pois nossos olhos; antes e durante o carnaval já está
(infelizmente) acostumado a acompanhar o mar de vulgaridade que assola o
Brasil. Bundas, peitos, pernas, coxas e outros quesitos mais íntimos são exibidos
em qualquer horário em vários programas de todas as emissoras de televisão.
O
erotismo é visto até em programas ditos infantis! Nudez? Isto já virou rotina!
Transar em baixo de lençóis, colchas e outros adereços de cama pode ser
assistido por toda e qualquer família. Estímulo ao consumo do álcool e de
outros quesitos, que realmente não merecem nota dez acontecem 24 horas em todos
os programas.
Parabéns
ao Paulo Barros e a todos os carnavalescos, que trazem para o desfile enredos
interessantes algumas vezes remexendo no baú da História, desenterrando temas
inacreditáveis.
O
erótico e o vulgar ficam por conta de algumas celebridades (??!!), madrinhas de
bateria, passistas e anônimos, que na
ânsia de conquistar seus quinze minutos de fama fazem coisas que até Paulo
Barros e outros carnavalescos duvidam!
Edison
Borba
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