sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O BRASIL E AS SAÚVAS

Houve tempo em que se afirmava, que se o Brasil não acabasse com as saúvas, as saúvas acabariam com Brasil. Bons tempos esses em que o nosso maior vilão não passava de uma formiga!
O tempo passou, os livros de Histórias tiveram mais páginas acrescentadas e atualmente, as saúvas e todas as suas irmãs e primas, foram esquecidas. Provavelmente, depois da criação dos defensores agrícolas (agrotóxicos para os íntimos), esses trabalhadores insetos já não representam perigo para o progresso desta Nação conhecida como o País do futuro!
No lugar da rival da cigarra, a trabalhadora formiga, surgiram terríveis traças, milhares delas se espalharam por todo o território brasileiro. Conhecidas como parlamentares elas (ou eles) devoram tudo que podem. Uma praga que dificilmente será controlada, porque a reprodução destes insetos de “rapina” possuem uma placa que os protege, conhecida como imunidade parlamentar, que dá para eles o poder da impunidade.
Uma carapaça difícil de ser destruída!
A partir desta situação as saúvas perderam seu posto e hoje o Brasil precisa resolver uma grave situação: “ou o Brasil acaba com a impunidade ou a impunidade acaba com o Brasil!”
Os parlamentares brasileiros estão doentes! Possuídos por uma grave infecção, que corrompe tudo o possa significar moral ou ética. O caráter da maioria dos políticos já foi afetado e, o problema chegou às raízes genéticas e já se manifesta em filhos e netos de parlamentares.
Essa terrível praga se alimenta de dólares e euros e consegue fazer ninhos em outros países. Os cientistas não sabem se os causadores de tão terrível mal, trata-se de um vírus, bactéria ou degeneração genética. Famílias inteiras de parlamentares, já demonstram falta de caráter, independente de sexo masculino ou feminino. Portanto muitas mulheres parlamentares já apresentam características deste terrível mal.
Ou o Brasil acaba com a impunidade ou a impunidade acabará com o Brasil, essa é a grande questão do momento.
Outra importante observação feita por renomados pesquisadores, é que os portadores de tão maléfica doença, fazem ninhos em lugares como senado, câmaras e palácios. Porém o mais terrível desta praga é que ela não mata seus portadores, muito pelo contrário, eles se tornam cada vez mais fortes. O que eles exterminam são trabalhadores, crianças, idosos e até a própria natureza corre risco com a existência deles.
O que fazer diante de tão grande ameaça?
Fica o desafio para todos os brasileiros que não foram contagiados. Faz-se necessário uma grande estratégia de defesa, antes que essas contaminadas criaturas destruam a nós, a nossa família e toda a natureza que ainda teima em sobreviver!
Edison Borba

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