Ainda sob o impacto da catástrofe
acontecida em Mariana, Minas Gerais, me pego a pensar sobre a situação do
Brasil atual. Nas grandes quantidades de dinheiro roubados dos cofres públicos,
isto é, da saúde, da educação, da construção de casas populares, da segurança e
de tantos outros benefícios que o povo tem por direito.
Fico refletindo sobre a maioria
dos políticos brasileiros, suas famílias e seus lares. Homens e mulheres como
eu, como qualquer outro brasileiro ou brasileira, com necessidades, vontades e
direitos conforme consta na Constituição do País.
Penso nos Sarneys, nos Garotinhos,
nos Collor, nos Lulas, nos Cunhas, nos Roussefs, nos Cardozos, nos Dirceus, nos
Calheiros e também em muitas outras famílias que ocuparam e ainda ocupam cargos
importantes na política brasileira.
Como deve ser o dia a dia destas
famílias? Os aniversários, as ceias de Natal, os encontros?
Quando algum deles adoece, como
são tratados? E os que envelhecem? Onde estudam? O que realmente, fazem?
Penso no que eles pensam de mim
(de mim???), isto é, do povo: os trabalhadores, os aposentados, as gestantes, os
hospitalizados, as crianças, os sem teto e os ...
Reflito sobre o que eles são!
Será que são humanos como eu? Ficam gripados, acordam com dor de cabeça,
precisam pagar contas, esticam o salário para caber nos 30 dias do mês?
O que são os políticos
brasileiros? A que raça pertencem? Que religião professam? Será que são de
carne e osso? São humanos? O que verdadeiramente são, esses homens e mulheres?
Diante das grandes tragédias fico
a pensar nas pequenas tragédias, as que acontecem todos os dias: as filas nos
hospitais, o desemprego, a violência e tantas outras situações que poderiam ser
evitadas se eles (os políticos) fossem mais humanos, menos egoístas, menos
mentirosos.
Penso neles e rogo a Deus por
eles! Sim, rogo a Deus, para que eles e suas famílias nunca precisem lutar pelo pão
de cada dia. Se acaso isto vier acontecer, morrerão! Não possuem competência!
Não são trabalhadores! Não sabem o valor da vida! Não sabem o que é um lar! Desconhecem
o amor fraterno!
Sinto pena deles! Infelizes,
extremamente infelizes! E continuarão infelizes por várias gerações!
Edison Borba
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