É comum vermos e ouvirmos nos noticiários policiais, mães em
desespero repetirem aos prantos – “não criei meu filho para ser bandido!”
Essa e outras exclamações são comuns nas conversas entre
amigos, nas confissões religiosas e nas conversas familiares; os pais
lamentando-se pelas escolhas dos filhos que não correspondem às suas
expectativas.
Sabemos que um adulto, forma-se a partir de uma série de
influências, que têm como base a herança genética, que irá receber influências
múltiplas da família, sociedade, religião, educação, cultura e até de ações
geoclimáticas. Portanto, não fantasie sonhos determinando o futuro do seu
filho. É importante, que haja boa nutrição, educação e cultura e sempre os pés
no chão, pois muitas vezes somos indiretamente responsáveis pelos caminhos
escolhidos por nossos filhos.
Não criei meu filho para ... Será mesmo?
Antes de julgar as escolhas de quem você tanto ama, faça uma
boa e séria reflexão sobre o que você deu a ele (às vezes em excesso) ou deixou
de dar (o que às vezes era barato) mas deu o mais caro financeiramente.
Amor? Dinheiro? Liberdade? Sua presença? Sua ausência? Seu
cansaço? Sua desatenção? Sua falta de observação? Seus descuidos? Mais do que
podia? Menos do que devia?
Sabendo que para toda regra haverá sempre uma exceção, os
desvios podem acontecer até mesmo sob os mais organizados e felizes tetos. Mas,
o que são os desvios? Uma escolha profissional diferente daquela que você tanto
sonhou? Uma mudança de cidade e até país, para tentar ter sua própria vida? Uma
escolha sexual fora dos padrões da sociedade? Ou será uma opção religiosa que não
condiz com as crenças familiares?
É sempre bom lembrar, que seja em que condição for, filho é
filho, venha ele com defeito ou perfeito somos nós, os pais e os familiares responsáveis
pelo amor, carinho e quem sabe aquele abraço bem apertado, corpo a corpo, e
sentir a sintonia dos corações.
Edison
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