Seus
traidores olhos, choram por um amor perdido
Não esqueças
que foi entre sorrisos e sarcasmo
O drama de
mentiras por você urdidas
Em alcova
onde o amor acontecia,
Ali mesmo você
traiu ...
A morte da
magia, que você causou, lhe fazem chorar
Agora terás
que percorrer tristes caminhos
Onde você
plantou espinhos, que hão de ferir você
Que muitas
vezes, jurou um amor, que não tinha
Não sei
porque choras, se dizendo arrependida
Terás que
reinventar a sua vida, reescrever cada momento
Foi você
quem provocou o desalento, fingindo-se
Amante apaixonada,
brincando e escorregando em sentimentos
Desintegrando
os desejos do amor, que esperava você
Todo momento,
mesmo quando havia tempestade.
Siga seu
caminho, como mãe que procura filho e não encontra
Sofrendo
solidão insana, que há de torturar a sua vida
Fazendo-a
caminhar em trevas, como escrava de sua traição
Sem súplicas
e sem perdão, sem receber de ninguém candura
Nem piedade
e ternura ...
Quem sabe
assim aprenderás a não brincar com o amor sincero,
Que você
recebeu por tanto tempo, como o sol que chega
Para aquecer
nossos dias sem nada pedir,
Apenas alegrando-se
por você existir!
Edison Borba
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