É triste vermos uma senhora, mulher brasileira, que teve em
suas mãos o poder do maior País da América do Sul e uma das maiores potências
do mundo, deixar escorrer por entre seus dedos a possibilidade de passar para a
História como heroína, tal como Ana Nery e Maria Quitéria.
Infelizmente a soberba, a vaidade, o encastelamento e o
excesso de militância partidária e companheirismo, levou-a a afastar-se do
verde amarelo e mergulhar no vermelho, que nunca foi e nem será a cor do
Brasil. Mesmo que haja uma minoria, que usa em suas reinvindicações os símbolos
de outras pátrias e de outras lutas, o brasileiro tem o seu próprio caminho. A
nossa foice e o nosso martelo, não cortam o mesmo trigo de outras Nações.
Infelizmente alguns parlamentares, vestem a camisa de uma intelectualidade que
não combina com o Brasil.
Os Países que adotaram e adotam este caminho não servem de
parâmetros para nós. Sem dúvida, é inteligente aprendermos com outras Nações e
adaptarmos para a nossa cultura o que deu certo em outras Terras, mas daí
querer impor pensamentos, religiosidade, filosofia e modo de vida para os
brasileiros é desdenhar da nossa cultura.
Que pena ...
A Presidente Dilma, trancou-se em copas e fugiu ao diálogo,
talvez orientada por grupos absolutamente radicais que vivem mergulhados num
passado, de onde devemos tirar aprendizado para não voltarmos a sofrer com as
mesmas dores.
Tortura nunca mais! Violência jamais! Conquistamos a
Democracia, mas não fechamos as feridas e por isso, continuamos a colocar
agulhas na cicatriz, reabrindo algo que deveria servir como exemplo a não ser
repetido. Fazer sangrar e provocar infecções purulentas não vai melhorar as
condições da população. Viver “revivendo” um momento histórico apenas para martirizar-se
não transforma ninguém em líder.
Viver em soberba e vaidade e fazer do seu “sofrimento” o
maior de todos e portanto lhe concedendo direitos “ilegais” não foi um bom
caminho escolhido pela Senhora Dilma.
O Mestre dos Mestres, Jesus, sofreu, foi martirizado,
humilhado e nunca fez de seu martírio, um delírio para a sua santificação.
Ainda temos muito a aprender com o Senhor dos Senhores!
Edison Borba
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