Faço parte de um grupo de trabalhadores da rede pública
estadual, chamado de inativo, isto é, aposentado – sou Professor, concursado,
nomeado e lotado em diversos Colégios desde 1972. Neste momento estou perdido
sem saber a quem me dirigir e contar a minha situação. Como inativo sobrevivo
com proventos provenientes da Receita do Estado do Rio de Janeiro, neste dia 12
de abril, não sou de esquerda, não sou de direita, não sou coxinha, não sou sem
teto, não recebo bolsa família, não sou sem terra e não recebo nenhuma ajuda,
sob forma de “bolsa” de nenhum governo municipal, estadual ou federal, neste
momento sou o “tal” de inativo.
O último pagamento recebido foi no dia nove de março,
referente ao mês de fevereiro e acabo de receber a notícia que terei que
esperar até 12 de maio para possivelmente receber salário referente ao mês de
março.
Onde eu e meus colegas “inativos” nos encaixamos?
Edison Borba
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