Nas artes márcias, nas lutas esportivas, karatê, judô, muay
thay, jiu-jitsu, box entre outras, existe uma variedade de golpes, que compõem
o regulamento e fazem parte do treinamento dos atletas. Quando um lutador entra
na arena, ele deve saber o que pode e o que não pode fazer durante a
competição, correndo o risco de perder pontos e ser desclassificado do torneio.
Porém, os golpes não fazem parte apenas das lutas travadas
sobre tatames ou dentro de ringues, existem outras formas de luta, onde os
braços e pernas não são usados, mas o cérebro, os pensamentos, a oratória, as
parcerias e muitas vezes, golpes considerados “sujos” e que dentro de um ringue
causaria a expulsão do contendor.
Neste momento político do Brasil, tem-se falado muito em
golpe, mais precisamente um golpe sujo, aquele que foi executado de forma
traiçoeira. Alguns participantes da luta pelo poder, queixam-se com os juízes
da competição, reclamando de que houve traição, agrediram um dos competidores
pelas costas, e com isso solicita-se anular a luta.
Existe um interessante dito popular que afirma; “quem não
sabe brincar não desce para o play”. Levando-se em conta que a luta pela
cadeira presidencial do Brasil vem sendo travada há muito tempo, podemos
lembrar que a traição, sempre fez parte do jogo. Quem chora e reclama, também
já usou este tipo de “golpe”, quando sobre palanques, em época
de eleição, prometeu aos eleitores o que nunca iria cumprir. Isto,
também é golpe e dos mais sujos.
Golpe é golpe! Sempre é bom lembrar, que:
-quem com ferro fere com ferro será ferido;
-mentira tem pernas curtas;
-o castigo já não anda a cavalo;
-quem tem telhado de vidro está sempre bronzeado;
-quem quer tapar o sol com a peneira fica com a cara toda
pintada.
Estas e outras verdades populares servem para reflexão
daqueles que falam em golpe. Ainda em tempo vale lembrar,
“todo ponto de vista é a vista de um ponto”, isto é, o povo
levou um golpe quando não recebeu o que lhes foi prometido.
Lembrando a Terceira Lei de Newton (Física): “a toda ação há
sempre uma reação oposta e de igual intensidade”.
Quem faz chorar tem que aprender o doce sabor das lágrimas!
Edison Borba
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