O
cinema nos reservou grandes sustos, quando Glenn Close, atormentou a vida de
Michael Douglas, um advogado casado com uma linda mulher e pai de uma alegre
garotinha, aproveitando uns dias de folga da esposa, se deixa envolver por uma atração
fatal.
O
breve caso, que deveria durar apenas um final de semana, se transformou em
perseguições e sustos, a bela mulher vivida por Glenn, era psicopata e
transforma a vida do executivo em um inferno. Só não aconteceu o pior com a sua
família, porque em filme americano, o mocinho sempre vence, e o “happy end” é
sempre garantido.
Na
vida real, nem sempre os finais são felizes. Tragédias, dramas e mortes
acontecem em função das fatais atrações.
Nos
anos sessenta, no Rio de Janeiro, um caso abalou a cidade. Uma mulher,
apaixonada por um homem casado, sequestrou e matou sua filhinha de quatro anos.
Após executar a criança, incendiou seu corpo. O crime aconteceu nos fundos de
um matadouro, no bairro da Penha. Essa assassina ficou conhecida como a Fera da
Penha.
Na
cidade de Duque de Caxias (RJ), no ano de 2011, outra menina foi assassinada.
Após romper um romance com o pai da garotinha, a abandonada sequestra a filha
do ex amante e se vinga matando a menina.
A
tragédia se repetiu. Outra mulher, manicure, possivelmente amante do marido de
uma de suas clientes, após ser rejeitada sequestra e mata o filho do seu “amado(?)”,
uma criança de apenas seis anos.
Atrações
fatais acontecem na ficção e na realidade. A vida imita a arte ou a arte imita
a vida.
Não
importa quem imita quem, o que fica como lição é apenas a traição. Quem tem uma
família, precisa zelar por ela. Sejam homens ou mulheres. Maridos ou esposas. Quando
existem filhos há que se pensar na segurança deles. Quem se propõe a constituir
família e gerar descendentes, deve saber que existirão alguns desejos que
deverão ser repensados ou bem pensados. Quando sentimos vontade de experimentar
novas aventuras além das portas da casa,
seremos responsáveis pelas consequências que uma aventura poderá causar.
Muitas vezes é melhor seguir sozinho e não colocar em risco a vida e a felicidade
de outras pessoas, principalmente quando essas são crianças, e nossos próprios
filhos.
É
um caso a ser pensado!
Edison
Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário