Na história da humanidade, os beijos
aparecem como símbolo de amor, paixão, carinho e traição. O beijo de Judas é
uma dos mais questionados pelos estudiosos. Caracterizando traição e morte.
Os trocados entre Romeu e Julieta,
representam paixão proibida. Até quando a morte já os separava um beijo selou a
grande paixão. Representa até hoje um símbolo entre os apaixonados.
No cinema, teatro e televisão os
artistas usam “um tal” de beijo técnico. Dizem
tratar-se apenas de uma representação labial, sem nenhum envolvimento
emocional. Quem beija é o personagem, portanto os atores e atrizes não se
envolvem na questão.
Beijar, atualmente, se transformou numa
atitude banal. Entre os jovens, “rola” um papo sobre a quantidade de bocas
beijadas durante uma balada. Trata-se apenas de uma troca salivar onde as
bactérias é que fazem a festa. Mas, se o negócio é beijar, então que os
micróbios sejam esquecidos e no final de uma noite o importante é contabilizar
o número de bocas e beijos, somar aos de todas as festas e no final do mês
reunir os amigos para saber quem foi o vencedor desse torneio “beijistico”.
As bitoca são beijinhos rápidos e estalados, geralmente
trocados entre amigos, avós e netinhos e significam carinho e ternura.
O mundo dos beijos é muito rico. São
tantas as variedades, que cabe até
pesquisa de doutorado em diversas áreas.
Porém, entre essa diversidade de beijos
existe uma modalidade muito
experimentada principalmente entre os atletas. Nesse campo os jogadores de
futebol, têm sido as maiores vítimas. Muitos desses beijões acabam nos
laboratórios de DNA. Já perdemos a conta do número de bebês produzidos durante
os inflamados beijos entre as Marias Chuteira e os garanhões da bola. Até o rei
do futebol faz parte desta memorável lista.
Todos os anos a galera se diverte com as
polpudas pensões conseguidas pelas ”louraças” (tem morenas também) que após
beijarem o atleta, transformam-se em
modelos, atrizes e bailarinas. Viram capa de revista, compram cobertura na
Barra e são coroadas como rainhas de bateria de famosas Escolas de Samba.
Conseguem independência financeira sobem
a escada da fama e passam a circular na “alta”( ? ) sociedade.
A última vítima desses cruéis beijos,
esta na boca do povão. Um atleta em pleno brilho tricolor foi o premiado da
vez. Desde que provou do veneno desse terrível beijo, perdeu um pouco do seu
brilho. As bolas não acertam o alvo e toda a sua equipe parece estar sofrendo
da síndrome do beijo cruel.
A beijadora em questão já começou a
receber os louros da vitória. Convites para exibir suas curvas e retas numa
revista masculina, entrevistas, assédio de jornalistas e muito mais. E ela nem
vai precisar pedir DNA, havia entre eles uma chapa de metal da porta do carro.
Acho bom que o todo o time desse famoso
clube busque proteção entre os santos, orixás, defumadores e benzeduras para
ficarem livres da maldição desse beijo cruel.
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