Eu não tenho um milhão de amigos,
mas os que eu tenho são AMIGOS com raízes fortes que sustentam uma árvore,
cujos frutos, deliciosos frutos, chamam-se
AMIZADE.
Quando os ventos fortes sopram, o
caule da árvore de amigos dobra-se, mas não quebra. Quando chega o tempo da
seca, eu mantenho-me saudável com o sumo dos seus frutos. Quando o sol queima
meu rosto, é sob seus ramos que eu me abrigo.
A semente desta árvore foi
plantada no dia do meu nascimento. Ela cresceu comigo e seus galhos, foram brotando
ao longo da minha existência. Existem alguns que estão próximo ao solo, eles representam os
amigos de infância. Confesso que muitos já se quebraram deixando apenas vestígios de que um dia existiram. Os que
floresceram nos tempos de estudante, são como alguns rios. Alguns são perenes
outros apenas temporários. Estes últimos secam e quando cai alguma chuva, eles
voltam a verdejar. Surgem, florescem e depois desaparecem para mais um período
de estiagem. No ambiente profissional e
de trabalho, os amigos são semelhantes ao do tempo escolar. Secam e florescem
dependendo da estação do ano. Neles existem tempos da minha vida. Eles fazem
parte da minha memória e existência.
Porém, na árvore dos amigos, alguns galhos nunca secam. Anos após anos eles permanecem
firmes. Nos tempos de estio me fortalecem e quando chegam as chuvas, surgem com grandes abrigos.
Seus braços me aquecem no inverno e suas vozes me acalentam quando tenho medo.
Essas criaturas maravilhosas são
os meus amigos verdadeiros
Eu tenho o prazer de colhê-los e
saboreá-los. São eles que me fortificam e me sustentam, alegram meus dias e fazem acreditar que vale a pena viver.
Para eles meu carinho.
Abraços para vocês neste dia 20 de
julho!
Edison Borba
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