Faz
tempo, que Brasília, mais especificamente a região que envolve o palácio do
planalto, senado, câmara dos deputados e ministérios, precisa ser varrida,
limpa e higienizada. Receber uma limpeza geral. Não deixar lixo em nenhum lugar
e ter o cuidado de não empurrar nada para baixo do tapete. Muita água, sabão,
detergente e boa quantidade de sal grosso, arruda e guiné.
A
região política do Planalto Central, deixou de ser um lugar iluminado para ser mal
assombrado, portanto não basta uma limpeza apenas com produtos de higiene, será
necessário muito defumador, incenso e reza forte para esconjurar os maus
espíritos que se avolumaram naquela região, desde que a capital federal foi
inaugurada.
Trata-se
de uma força maligna, que se encontra incrustada nas auras da grande maioria
dos políticos.
Outro
grande problema que assola a área dos ministérios, palácio, senado e câmara são
as almas penadas que circulam pelos corredores destes prédios. Espíritos
sofredores que clamam por justiça.
Durante
as esvaziadas sessões, quando os políticos abandonam suas bancadas, como
acontece frequentemente, elas (as almas) ocupam os lugares dos faltosos, esperando que eles retornem,
para possuí-los.
Almas
de cidadãos inocentes que morreram nas portas dos hospitais, nas enchentes e na miséria. Homens, mulheres
e crianças que desencarnaram pelo descaso do poder público. Abandonados à
própria sorte foram levados pela morte sem que nada fosse feito para impedir o
seu sofrimento. As almas desses brasileiros povoam salas de reunião, gabinetes, plenário e todos
os espaços onde acontece politicagem.
Senadores
e deputados preocupados em aumentar suas contas bancárias e não possuem tempo
para cuidar daqueles que os elegeram são alvos preferidos pelos espíritos
sedentos de vingança
Todos
os desencarnados, encontram-se pedindo justiça, envolvendo-se no corpo dos maus
políticos. Apesar deles não perceberem, a cada dia seus organismos
ficam entranhados por um material pútrido transformando-os em entidades maléficas que os
tornam piores a cada dia. Suas aparências, externas, podem ser camufladas por ternos, roupas elegantes e cirurgias
plásticas, mas eles se degradam e também os seus familiares gradativa e
silenciosamente, de tal forma que os mais sensitivos percebem e se assustam.
A
cada dia, esses homens e mulheres, transformam-se em monstros horrendos e
putrefatos que se alimentam do sangue e da carne humana, ficando cada vez, mais
ávidos de votos e dinheiro.
Não será apenas com vassouras, que se
conseguirá mudar a aura plasmática desse pedaço de Brasília, será preciso uma
conjunção religiosa, entre católicos, judeus, kardecistas, evangélicos,
candomblecistas, budistas, messiânicos entre outros religiosos e também ateus.
Todo povo de bem e do bem, que consiga
realizar reza forte, capaz de interferir naqueles espíritos malignos deverão se
reunir para realizar o exorcismo.
Será necessário expurgar as almas dos maus políticos, purificando-as,
abrindo suas mentes, para que eles percebam que povo é gente.
Eles
precisam ser envolvidos numa aura de
harmonia, para que toda maldade saia de seus corações. É provável que após essa
grande sessão não haja mais roubalheira, traição, tramoias, trambiques,
desfalques e desvio de verbas entre tantos outros crimes, tão comumente
praticados por aqueles que um dia, com aparência de anjos, sorriram para a
população pedindo um voto, em nome de Deus, ou então, haverá um esvaziamento em
todos os edifícios oficiais de Brasília.
Vamos
fazer como as benzedeiras: construir vassouras de guiné ou com folhas de
mangueira. Queimar enxofre e aspergir água benta nos quatro cantos da Capital,
bater tambores, tocar sinos e cantar em alto e bom tom o seguinte verso:
Varre, varre vassourinha
Varre, varre a bandalheira
Que o povo já está cansado
De sofrer desta maneira
Varre, varre a bandalheira
Que o povo já está cansado
De sofrer desta maneira
Pode
ser que após tantos anos, possa
funcionar e ajudar a transformar monstros em seres humanos, capazes de perceber
que essa Terra é maravilhosa e que seu povo é bom e trabalhador e que a justiça
deve ser igual para todos e que ninguém pode ser feliz com a infelicidade dos
outros, mesmo tendo imunidade parlamentar.
Edison
Borba
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