Jennifer
Ferreira era uma menina de 13 anos, alegre e travessa como devem ser as meninas
dessa idade. Sempre disposta a uma brincadeira, e na escola, boa aluna e
vaidosa. Aos treze anos, as garotas e
gostam de pensar que são adultas. Porém, ainda mantém a alma infantil e também
curtem correr e brincar.
Assim
era a Jennifer, uma garota quase mocinha, moradora da comunidade da Mangueira.
É provável, que suas cores preferidas fossem o verde e o rosa, que representam
a famosa Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira.
É
possível, que um dos seus sonhos fosse ostentar o pavilhão da sua querida “agremiação”,
ser a primeira, porta-bandeira, bailar na avenida cortejada por um mestre-sala
e sentir-se como uma princesa.
Essa
era a Jennifer. Uma garota como todas as garotas de treze anos!
Um
dia, a menina resolveu alcançar o céu, e para conseguir completar a façanha,
subiu na janela de sua casa. Encantada com as nuvens, se distraiu e como uma pluma, foi levada pelo
vento.
E
lá se foi a nossa garotinha, quase uma moça,
futura porta-bandeira, uma sonhadora princesinha.
Toda
a sua comunidade chorou com a partida da Jennifer, mas o seu pai, um trabalhador
de rosto austero e voz firme, falou:
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário