Porém,
um fantasma para os que conseguem tal façanha, é a possibilidade de deixar de
ser famoso, ser substituído por outro e ver ruir a popularidade rapidamente.
Isso é um pesadelo terrível.
Atualmente,
estamos convivendo com a popularidade da internet, que dura fração de segundos.
Mas, mesmo sendo mínima, quem teve a oportunidade de vivê-la, nunca irá
esquecer o seu sabor. Ser famoso, sem sair de casa, apenas pela postagem de um
vídeo, após acessado por milhares de
pessoas, é esquecido por outro vídeo, que terá o mesmo destino.
Quando
a popularidade é medida entre os políticos, o assunto é coisa séria, envolve eleição, cargo e muito dinheiro e pelo
menos quatro anos de vida boa, ou boa vida.
Os
presidentes em vários os países estão
sempre norteando os seus mandatos através de medidas de aceitação popular, isto
é, popularidade. Aqui no Brasil, não é diferente, os institutos de pesquisa
estão constantemente informando como está a popularidade dos nossos
comandantes.
Prefeitos, governadores e presidentes
preocupam-se com as estatísticas, como a cotação da bolsa de valores. Nossa
presidente, após gozar com a alta em sua popularidade, viu despencar
violentamente a confiança que os brasileiros depositavam em seu governo. Além
dos números (percentuais estatísticos), as classificações também não boas, isto é, aumentou o número de cidadãos
que consideram a atuação da presidente ruim e péssima.
O
que teria levado a queda brusca de popularidade de um governo que se pautou
pela distribuição de bolsas e paternalismo político?
A
queda de aprovação do atual governo, também pode significar a queda de
credibilidade no partido que a apoia, e que está à frente do país há vários
anos. Interessante observar que houve um consenso na desaprovação à atuação da
presidente. Pequenas diferenças de uma região para outra, mas todo o país
desaprova a forma com que está sendo governado. Isso é um bom e um mau sinal. Bom
porque revela que todo o país está descontente e que de norte a sul, os
brasileiros pensam de forma semelhante. Ruim, porque revela que a nossa
estrutura política precisa ser renovada. Há muitos anos que elegemos as mesmas
pessoas ou os seus descendentes.
Famílias
estão no poder mantendo um sistema de feudo como no período medieval. Mesmo quando
não estão diretamente ligados por laços cosanguíneos, fazem parte do grupo como
agregados. Esse sistema mantém a nossa política engessada e presa a princípios
retrógrados onde o nepotismo é uma doença quase incurável.
No momento, há uma expectativa na
população: como reagirá o governo? Que caminhos tomará a nossa política? Será que os maus
políticos estão pensando em mudar? Como ficará a ética e a moral no senado,
câmaras de vereadores e deputados?
Quando um Instituto de Pesquisa
apresenta seus dados, eles devem servir para grandes reflexões, caso contrário
é melhor não fazê-los. Todas essas questões apontadas precisam de respostas.
O povo espera, que cada um cumpra com
o seu dever, caso contrário ...
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário