A
visita do Papa Francisco ao Brasil, para a realização da Jornada Mundial da
Juventude, está demonstrando, que os jovens de todo o mundo, de qualquer que
seja a nação, são apenas jovens. Não importa suas crenças e religiões, poderia
ser um encontro de jovens evangélicos, judeus, umbandistas ou de outro grupo,
seriam apenas jovens.
A
juventude na espécie humana tem características semelhantes e sonhar e uma
delas. Além das transformações orgânicas o ser humano desta faixa etária
guarda e exibe comportamentos de
renovação, liberdade, alegria e criatividade. É um excelente momento, para que
essas características sejam bem aproveitadas. Quando no período das infâncias
houve falhas, nessa transição, a sociedade estará jogando a sua última cartada
para a boa formação de cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.
Vendo, grupos de jovens vindos das
mais distantes lugares do globo, irmanados demonstrando a sua crença em um
planeta melhor, surgem dúvidas, com:
- Por que outros estão
sendo perdidos para o tráfico e as drogas?
- Que causas
transformam jovens saudáveis e de boas famílias em seres violentos?
Essas
e outras questões surgem, como alerta para governantes, educadores e famílias.
Diante de tantos rapazes e moças
capazes de se reunirem organizadamente falando línguas diferentes,
produtos de variadas sociedades e culturas, deixa evidente que a essência, da
espécie é boa, e que fatores externos quase sempre, são os causadores das
modificações.
Como
estamos educando os nossos descendentes? Que tipo de exemplos estamos passando
para as nossas crianças?
A visita
do Papa está evidenciando que estamos errando na preparação do pão, os ingredientes podem ser de boa qualidade, mas as mãos de que
manipulam as massas não estão conseguindo produzir bons pães.
O
Brasil está evidenciando essa situação nas últimas semanas, nas ruas nos
deparamos com grupos diversificados, alguns bons, com bom recheio e consciente de seu papel na sociedade, lutando por
melhores dias. Porém, outro, de péssima
qualidade, que quebra, destrói e violenta.
Não
podemos esquecer que estamos lidando com os mesmos ingredientes humanos, a
variação está na preparação da massa e na produção do pão.
Edison
Borba
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