Ao se dirigir oficialmente ao povo, na
realização da Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco, deixou claro que não trazia ouro nem prata,
mas Cristo em seu coração, e uma grande esperança na juventude.
De forma amigável, carinhosa e
carismática, o tranquilo Pontífice, soube amarrar as suas palavras, quando
ainda no avião juntou as duas pontas da humanidade, ao se lembrar dos idosos.
Numa ponta a juventude com vigor e na outra ponta a sabedoria e conhecimentos
dos mais velhos. Sem dúvida, estamos tendo o prazer de receber um homem
inteligente e capaz de conviver com sabedoria neste mundo, tão complexo e
sempre pronto a explodir através de conflitos sociais, guerras, insatisfações,
ambições, preconceitos, fome e tantas outras misérias. Um homem capaz de
manter-se sereno, diante da população
que cercou o carro onde estava, tentando
ficar mais próximo dele.
Até os mais radicais e exaltados não
podem deixar de reconhecer, que mesmo sendo um Papa, chefe de um estado como o
Vaticano, e por isso tendo que manter-se
rígido quanto a alguns assuntos polêmicos, estamos diante de um homem sábio.
Francisco, o Papa e Francisco, o de
Assis, são semelhantes na capacidade de se manterem firmes sem perderem a
doçura.
As suas atitudes, diante da multidão que
o aclamou nas ruas e durante a recepção no palácio do governo, foi à mesma:
tranquilidade e serenidade. Ao baixar a cabeça quando os hinos do Vaticano e do
Brasil foram executados, deixou claro o seu respeito às Nações. Poucos ainda
utilizam esse gestual, principalmente quando o hino não é o da sua pátria.
Doce, mas firme quando defende a fé e capaz de
colocar-se junto dos mais carentes e apontar na juventude o caminho para a
sobrevivência da espécie humana.
Um homem que sabe dar recados sutis. É
preciso ser atento às suas palavras, fala através de pequenas mensagens, que soam, bastante fortes para os que possuem
ouvidos de ouvir.
Vamos acompanhar a semana do Sr.
Francisco, o sorridente Papa, que abençoou crianças, acenou para o povo e
beijou a nossa Presidente (ou será Presidenta?).
Edison Borba
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