O
grande desejo de todo brasileiro honesto e trabalhador é ter uma casa própria.
Famoso sonho acalentado por muitos em todo território nacional. Portanto, ricos
e pobres, tem o direito de ser proprietários, possuir um teto, construir uma
casa e viver num lar.
É
direito!
Está
na constituição!
É
universal!
No
entanto, existem dois extremos envolvendo essa questão. Numa ponta os
miseráveis, os favelados, os ribeirinhos, os invasores, os que habitam as
palafitas, os indigentes, os sem teto e os moradores de rua. No outro lado
estão alguns políticos, empresários, emergentes e famosos, habitando mansões,
palácios, residências cinematográficas, coberturas de luxo. Ostentando jardins
suntuosos, mármores, cristais, vistas panorâmicas tudo que o dinheiro pode
comprar.
Todo
esse esplendor poderia existir, e não haver nenhum questionamento sobre estas
conquistas, não fosse: os “laranjas”, as declarações maquiadas e entregues à
receita federal, valores alterados, “esquecimentos” no momento de passar
informações ao leão, desvios de verba, uso indevido do dinheiro público,
transações fantasmas entre tantas outras “maracutaias” que contribuem para as
enchentes, desabamentos, mortes, lama, lixo, frio, choro, viúvas, lágrimas,
órfãos, doenças e tragédias.
Todos
nós temos o direito a um lar, uma mesa de jantar e uma cadeira pra balançar.
Todos
nós temos o direito a um teto, que nos proteja da chuva e nos agasalhe do frio.
Todos
nós temos o direito a ter janelas pra debruçar, apreciar paisagem e alguém para
amar.
Todos
nós temos direito a trabalhar, a ganhar pelo produzido e a se orgulhar pelo
dever cumprido.
Casa
de rico é casa de rico.
Casa
de pobre é casa de pobre.
A
diferença está na dignidade.
Na
honestidade.
Na
fraternidade.
Minha
casa é meu lar. Sua casa é seu lar. Tanto o meu quanto o seu lar deveriam ser
iguais na felicidade, mesmo sendo diferentes na qualidade do material de que é
feito.
Pode
ser mansão ou barracão, lar é emoção.
Todos
nós temos o direito a educação, saúde e moradia.
Todos
nós temos direito a um lugar para viver.
Morar
em palácios, coberturas ou mansões, cada um com suas paredes, telhado e chão.
Cada
um, obtido pelo trabalho, esforço e honestidade.
Sejamos
todos felizes!
Vivendo
com dignidade, podendo sonhar a vontade, sabendo que o mundo em classes está
dividido.
O
que não pode acontecer.
O
que se traduz em maldade, é tratar o trabalhador sem amor e seriedade.
Edison Borba
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