Comunicamos,
pela segunda vez, a morte (definitiva) do Comendador José Alfredo de
Medeiros, dono do maior Império do Brasil. Assassinado pelo próprio
filho, o Homem de Preto, desta vez foi parar no além.
O
Brasil veste luto em respeito à memória deste brasileiro cafajeste
e safado, que durante a sua vida matou, roubou, furtou, corrompeu,
traficou, sonegou entre outros delitos, como forjar a própria morte
e violar cemitérios.
Comendador
forjado, através da compra do título, como sempre fez durante a sua
vida, comprar consciências, subverter a lei e recompensar juízes e
advogados.
Além
de todos estes atributos, o falso Comendador, era bígamo. Manteve
durante toda a novela um caso de amor e sexo com uma jovem, que
provavelmente, iniciou o romance com o Homem de Preto, ainda quando era
menor de idade, logo o cativante senhor também, provavelmente, incorreu no crime de
corrupção de menor.
Agressivo
e violento, não gostava de ter suas vontades contrariadas. Fazia
questão de exibir um mau comportamento diante de toda a família.
Voraz e compulsivo durante às refeições, não se importava em
demonstrar toda a sua falta de educação à mesa.
Mesmo
com toda essa ficha, o Comendador fascinou o telespectador
principalmente o gênero feminino, que não se importou com sua
atitude machista, dominando todos os membros da sua família e
funcionários da sua empresa.
Sua relação com a mulheres era de
harém, convivendo com várias ao mesmo tempo e até sob o mesmo
teto. Este cafajeste egocêntrico conquistou até as mais rígidas
feministas.
Que
motivo, faz uma infinidade de pessoas amarem um personagem com este
terrível perfil?
Será
que o Homem de Preto, representou um herói brasileiro?
O
Brasil está vivendo um momento de carência de homens que
possam servir de modelo para as nossas crianças e jovens. A
quantidade de malandros, espertalhões, safados aumenta a cada dia,
seja na cúpula política intelectual do país ou nos redutos de
traficantes.
O
personagem do folhetim Império, não respeitava nada e ninguém;
juízes, advogados ou policiais ele comprava financeiramente ou
ameaçava através da força bruta, característica bem comum no
Brasil.
A
saga do Comendador, o Homem de Preto, foi infelizmente o retrato de
muitos brasileiros que fizeram suas fortunas às custas da corrupção
e quando no alto do Império, tem todos os pecados perdoados à peso
de ouro.
Este
personagem, passou por todos os capítulos da novela amando apenas e
verdadeiramente uma só pessoa - seu confidente, amigo compreensivo,
obediente, capaz de colaborar em todas as suas malandragens e estar
sempre pronto para servi-lo a qualquer hora, com carinho e veneração
de quem ama verdadeiramente, seu motorista e amor – Josué.
Parabéns
aos atores que compuseram os personagens José Alfredo e Josué, pela
excelente interpretação.
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário