Duas
grandes emissoras de televisão brasileiras brigam por audiência e
pelo dinheiro dos patrocinadores, dois fatores indispensáveis para a
manutenção dos atores, atrizes e demais funcionários que fazem a
programação funcionar.
Em ambas,
por coincidência, fecharam no mesmo período suas novelas. Império
e Vitória, ficaram no mesmo patamar. Destaques isolados para atores
e atrizes e para algumas cenas.
Novelas
são o resultado da colagem de pequenos momentos, o todo é apenas
uma sequência que não faz a diferença no final da história, o que
fica é a arte de fazer teatro em capítulos, e neste quesito, é
válido destacar: Alexandre Nero (Comendador), Dani Barros
(Lorraine), Othon Bastos (Silviano) e Drica Moraes (Cora) em Império.
Em Vitória Bruno Ferrari (Artur), Pablo Monthi (Cicinho), Iago
(Gabriel Gracindo), Juliane Silveira (Priscila) e Lucinha Lins
(Zuzu).
Estes e
os demais atores e atrizes é que fizeram com que as novelas se
mantivessem no ar. Os vilões e os mocinhos, recebem os louros mas
os que seguram o texto não pode ser esquecidos. Aplausos para
Lorraine, vivida por Dani Barros em Império!
Porém,
novela “acabada” vira manchete mofada, é as duas emissoras
entram na luta pela audiência apostando em polos opostos: uma
seguirá a linha dos vilões, das brigas por dinheiro e poder com
situações da moderna sociedade. A outra emissora mergulhou nos
textos bíblicos e vem inovando ao transformar em novela, o que o
cinema já produziu em grande estilo: Os Dez Mandamentos.
Talvez,
por simples coincidência, Babilônia é mencionada pela Bíblia,
mais de duzentas vezes, sendo a cidade mais citada, depois de
Jerusalém
É
interessante observar que a luta pela audiência e por patrocinadores
faz com que os caminhos das emissoras se cruzem. Nas duas novelas que
terminaram o Mal de Alzheimer aparece em dois personagens, um em cada
folhetim. As crueldades da Cora se aproximavam das cometidas por Iago
e a relação difícil entre pais e filhos eram bastante semelhantes
nas duas novelas das emissoras concorrentes.
Vamos
acompanhar Babilônia x Dez Mandamentos. O que o público espera, é
que os dois canais de televisão tenham a preocupação em entreter e
divertir, sem esquecer que os telespectadores merecem respeito. Que
os patrocinadores reconheçam que seus produtos são consumidos pelos
que dão audiência e mais uma vez, merecem respeito.
Que sejam
espetáculos de boa qualidade e que de alguma forma possam ser vistos
por todas as famílias brasileiras sem causar constrangimento.
Bom
espetáculo!
Edison
Borba
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