Há
poucos dias um empresário, em uma entrevista dada a um telejornal,
informou que demitiu várias funcionárias pelo uso indevido do
celular em horário de expediente. Ele explicou que as servidoras
brincavam / usavam aplicativos deixando clientes esperando
atendimento.
Passageiros
reclamam dos motoristas que usam celular enquanto transportam
diversos passageiros em seu coletivo. O número de acidentes
envolvendo uso do celular enquanto o
veículo é dirigido, aumenta diariamente.
Nos
bancos, o uso deste irritante aparelhinho continua sendo usado sem
nenhuma restrição, é só colocar no vibrador, ou então fingir que
está brincando com algum jogo ou lendo mensagens. Enquanto isso os
crimes de saidinha de banco acontecem diariamente.
Professores
interrompem aulas pelo uso de celulares durante suas explicações, e
quando tentam intervir, são reprimidos até pelos responsáveis de
seus alunos. Infelizmente, também existem casos em que o mestre
recebe ligação durante a sua atividade aula.
É comum
ficarmos esperando enquanto funcionários, vendedores, atendentes
entre outros funcionários brincam ou recebem ligações (demoradas) e até médicos interrompem consultas. A loucura se espalhou como praga numa
epidemia. Ouve-se o maldito toque de celulares em missas, enterros,
batizados, cultos religiosos, sessões espiritas, na hora do parabéns
em aniversários, no silêncio das bibliotecas, no escurinho dos
cinemas e em outros lugares e situações as mais inusitadas.
Celular,
o que fazer?
Amigos,
companheiros e colegas de trabalho ser reúnem para o tradicional
chopinho de sexta-feira, mas o que acontece é que a maioria se isola
e passa a noite com o seu celular.
Namorados
perdem horas, cada um trocando juras de amor; com quem? O celular!
Reuniões
familiares, ceias de Natal e também no réveillon, os celulares são mais
importantes do que as pessoas, os presentes e a reunião humana.
Celular,
o que fazer?
Regras!
Acredito que faltem regras!
Amigos se
reúnem para um happy hour devem combinar = quem usar o celular, paga a
conta!
Família
= celulares (todos) desligados na hora das refeições!
Escolas =
estabelecer em regimento interno, organizado entre funcionários,
professores, diretoria, responsáveis e representantes dos alunos e
organizar um documento determinando como e quando usar essa terrível
criatura.
Nos
teatros e cinemas os avisos já são feitos, porém tem que se
estabelecer uma forma de punir os que teimam em não desligar seus
celulares.
Para
finalizar, uma grande e particular amiga confidenciou-me que durante
uma quase feliz noitada em motel, com um galão de boa pegada, teve seu
momento de amor interrompido, pelo toque do celular de seu príncipe que virou um
sapo ao atender seu celular.
Que é
isso companheiro!
Edison
Borba
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