quarta-feira, 4 de março de 2015

PAU DE GALINHEIRO.

Quando se quer  caracterizar sujeira, sujeira mesmo, sujeira grossa daquela que já está acumulada por muito tempo, usa-se o termo “pau de galinheiro”. Realmente não existe  nada mais sujo do que este território galináceo. Vários elementos penosos, dormindo pousados nas ripas que formam o poleiro do galinheiro,  eliminando resíduos fecais, forma uma forte massa de dejetos que impregna o local de mau cheiro e sujeira. Assim está a nossa política, o senado e a câmara dos deputados exala mau cheiro que é sentido além mar.
Outros países já estão fechando as fronteiras para evitar contágio pelas doenças que são provenientes de toda esta lambança: falta  vergonha, ética, moral e brasilidade.
Os corruptos não dormem: do alto de seus poleiros eles sem medo nenhum, trocam figurinhas, dólares e interesses pessoais, numa barganha maldita para o povo brasileiro. Não se sentem constrangidos em levar o Brasil à vergonha do rebaixamento, em relação às outras Nações.
Quem irá respeitar uma Terra, cujos políticos votam mudanças em seu próprio favor?
Quem irá negociar com um País fraco cuja presidência não é respeitada nem por seus apoiadores partidários?
Quem irá querer se expor, fazendo negociações com uma Nação que deixa rolar pela ladeira da corrupção uma de suas maiores empresas – Petrobrás?
Estamos convivendo com um governo relutante, comprometido e apavorado. Após uma campanha eleitoral pautada em mentiras e promessas falsas, tenta esconder-se sob o tapete.
Ao povo é solicitado economizar energia e água, que estão em perigo, pois a natureza resolveu castigar uma Terra que vive sem regras.  Porém, São Pedro, há de entender que o povo brasileiro, viveu e ainda vive sob um manto de mentiras, e que as  autoridades nunca tomaram providências no sentido de cuidar dos bens que a natureza os presenteou.
Infelizmente, estamos mais sujos do que pau de galinheiro!
A publicação da lista da Operação Lava Jato, com os nomes dos políticos envolvidos na corrupção da Petrobrás, não passará de um blefe. Como no “mensalão”, que durou mais de dez anos e os resultados foram ínfimos e os bandidos continuam livres, leves e soltos.
Corrupto cuida de corrupto, todos estão equilibrados no mesmo poleiro. Todos fazem  cagadas, umas sobre as outras, que se misturam, fazendo com que ninguém denuncie ninguém, afinal a merda é tanta, que não há como separar quem fez o que e quando.
Passado o delírio e excitação da publicação dos nomes, tudo voltará a ser como sempre foi, um grande galinheiro, onde o povo fica do lado de fora do cercado, apenas para beliscar os ciscos que caem no chão.
Edison Borba
 
 

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