É
comum ouvirmos, quando um homem é preso e levado algemado para uma delegacia de
polícia, acusado de ter cometido alguma infração social, alguém dizer: “nenhuma
mulher cria filho para ser bandido!”
Esta
é uma observação bastante verdadeira, seja em relação aos familiares e aos
educadores, ninguém educa uma criança para que ela seja malandro, malfeitor,
traficante, bandido ou político.
Tudo
depende do material genético herdado pelo indivíduo e pelo meio ambiente onde
ele cresceu e desenvolveu suas potencialidades.
O
meio é um fator bastante atuante na formação de um ser humano, para ser humano
de verdade.
Quando
a situação aponta para um meliante, que foi criado num ambiente hostil,
vivenciando marginais atuando, acreditamos que o seu desvio ao se tornar adulto
está nesta convivência, que provavelmente encontrou um terreno biológico fértil
e originou um meliante. Porém, quando o indivíduo foi criado em berço de ouro,
estudando em boas escolas, alguns até em países considerados evoluídos, fala
mais de um idioma, possui diplomas e torna-se um político malandro, safado e
sem escrúpulos, onde buscar a explicação?
Em
alguns casos, as informações estão na genealogia: avós, pais, tios e uma
infinita ramificação familiar de “maus” exemplos, serviram para influenciar
aquele indivíduo.
Como
estas senhoras se sentem, sabendo que seu filho ou filha maltrata o povo,
humilha trabalhadores, explora cidadãos, corrompe seu país?
Como
uma senhora, reage ao tomar conhecimento que o nome do seu filho ou filha está
numa lista de fraudadores da Pátria?
Deve
ser vergonhoso e triste, saber que se carregou no ventre durante nove meses,
depois amamentou no seio com leite e amor, alguém que ao crescer transformou-se
num monstro.
Pior
do que ser mãe de juiz de futebol ou de marginais, é ser mãe de político
traidor do próprio povo.
Deve
ser triste e constrangedor colocar no
mundo alguém que envergonhe a espécie humana!
Mãe
de maus políticos, que carma!!!
Edison
Borba
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