Eu
sei de tudo! É uma ameaça que, dependendo de quem afirma, pode acabar um
relacionamento, despedir funcionário, fazer alguém contar até o que ainda não
tinha feito.
Mas,
quem é tudo? O que é tudo?
Conheço
tudo e sei de tudo. Nada escapa ao meu conhecimento! Sou onipresente e
oniciente! Eu mando em tudo!
Observação
que caracterizou o personagem “Lady Kate”, que nos faz rir sempre que aparece
usando este bordão.
Porém,
na vida real existem pessoas que geralmente, em voz alta, tenta provar que é o
dono da razão, usando este mandamento. Consideram-se os donos do mundo: manda
nas pessoas, nas moscas, nos mosquitos, no marido, na esposa em tudo o que tem vida
e até nos objetos inanimados.
Ter
tudo, outra questão interessante: eu tenho tudo! Quem faz esta afirmação deve
ser o dono do mundo. Ter tudo é “ter tudo” o que existe em tudo e em todos os
lugares. Caramba! Estar de posse de tudo deve ser uma situação estranha; como
guardar tudo o que se possui?
Como
fazer as contas de tanta coisa? E para piorar, quando se tem tudo de tudo, de
nada mais se precisa pode-se até morrer! Como de nada mais preciso, fico
entediado, triste, minha vida perde o sentido, logo só resta aquilo que ainda
não possuo: a morte. Que horror!
Porém,
surge uma frase salvadora: eu sei que nada sei, logo não sei de tudo e tenho consciência
desta situação. Que legal, ter pela frente um mundo a ser conquistado!
Eu
tenho apenas o que preciso ter e que deve ser meu por direito. Não preciso de
tudo para ser feliz e nem quero saber de tudo para não tomar ações precipitadas
e magoar pessoas que amo.
Como
é bom viver cada dia apenas com aquilo
que me é necessário! Preparar o amanhã na expectativa do que eu vou conseguir
ter e conhecer!
Isso
é tudo! Maravilha!!!
Edison
Borba
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