A
Câmara dos Deputados em Brasília comprova a cada dia que na realidade ali funciona
um grande circo dos horrores. Espetáculos deprimentes são exibidos durante as
sessões. É difícil conseguir escolher qual foi a melhor encenação e eleger o
melhor palhaço. São tantos espetáculos e uma infinidade de concorrentes que só
nos resta, assistir as tristes apresentações, como a que ocorreu ontem dia 5 de
março.
Deputados
fingindo nervosismo simulavam discussões com parceiros (todos, farinha do mesmo
saco) que receberam apoio e financiamento de empreiteiras, para suas campanhas.
Os que compõem o Conselho de Ética estão comprometidos com empresários e,
portanto será difícil que se pronunciem votando contra qualquer item que possa
prejudicar empreiteiras.
O
que se viu ontem no plenário foi uma representação indicando que a Operação
lava Jato, irá gradativamente sendo levada para o ralo, assim como foi o
Mensalão.
Infelizmente
não há como mudar este deprimente quadro político nacional. O que temos
representando o povo, (que ele mesmo elegeu), são homens e mulheres, que há
muitos anos ocupam as cadeiras da Câmara e do Senado; o mesmo se repete nos
estados e municípios.
Políticos
viciados em roubar, desviar, mentir e usar o cargo em benefício próprio,
favorecendo seus familiares, amigos e comparsas.
A
geração de corruptos se arrasta geneticamente por gerações e gerações. Infelizmente,
não acredito que poderá haver mudanças. Creio,
que a ganância é tão grande, a ponto de
fazer com que os políticos moleques, vez por outra votem alguma coisa a favor
de quem os sustenta, isto é, o povo. Portanto,
senhoras e senhores, não fiquem preocupados com o futuro, os parasitas precisam
manter suas vítimas, para não perder a sua fonte de energia.
Continuaremos
a ser explorados, numa gangorra que sobe e desce envolvendo inflação,
desemprego, miséria e outras situações que precisam ser mantidas para
equilibrar a balança. Enquanto isso, continuemos
nos deliciando masoquistamente, assistindo aos deploráveis espetáculos
circenses exibidos por uma corja de bandidos que nós mesmos elegemos.
Chupa
que é de uva!
Edison
Borba
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