A furtiva lágrima que teimou em deslizar
pelo rosto do Senhor Presidente, transformou-se num oceano, ao se juntar com as outras lágrimas que brotaram dos olhos de
todos os homens e mulheres de bem do
planeta terra.
O homem responsável por uma grande
nação, um Senhor respeitado e poderoso, chefe de um importante país,
mostrou-se humano, sensível, ao expressar a dor de pai.
Impossível não ficar chocado,
assustado, emocionado, estarrecido diante do massacre de qualquer ser vivo,
principalmente de crianças.
Não
existe explicação para o acontecido. Lamentavelmente, outros países, incluindo
o Brasil, já vivenciaram tragédia
semelhante.
Às vésperas de um novo ano, em pleno
século vinte e um, cercados por incríveis aparelhos tecnológicos e por
descobertas científicas importantíssimas, ficamos estarrecidos com o
comportamento da nossa espécie.
Diante de tão brutal acontecimento,
precisamos refletir sobre algumas questões:
Será que a selvageria do homem das
cavernas ainda está presente no genoma humano?
Que mecanismos acionam esses fatores,
determinando atitudes bestiais?
Apesar de tanto progresso, como estamos
educando nossas crianças?
Essas muitas outras questões precisam
ser pensadas e analisadas para que não tenhamos que chorar por vidas perdidas.
A lágrima do Senhor Presidente, deve
servir de alerta para o mundo.
Guerras, terrorismo, massacres,
vandalismo, preconceitos e tantas outras atitudes que assolam o nosso planeta,
estão se tornando cada vez mais frequentes. É hora de procurarmos soluções
pacíficas para o nosso mundo.
Talvez, se todos os presidentes de todas
as nações aprendessem a chorar, suas
lágrimas provocassem uma grande onda capaz de gerar a paz em todos os nossos
corações.
Edison
Borba
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