Fato:
paciente sofre em hospital a espera de
atendimento.. Profissionais da saúde deixam de trabalhar, por conta das comemorações
de final de ano.
Fato:
já se tornou banal, jornalistas através de entrevistas, questionarem sobre a
relação trabalho / festividades.
Perguntam a diversos profissionais, como eles se sentem por estarem exercendo
suas funções nas noites festivas. Questionamentos, que levam o trabalhador, a
não ter orgulho de produzir, mas a mágoa
de estar atuando enquanto outros se divertem.
Essas
entrevistas são perigosas e de forma indireta provocam rancor no profissional.
Fato:
alguém tem que fazer a vida continuar.
O
transporte, os hospitais, as delegacias policiais, os serviços de manutenção
além de outras atividades não podem deixar de serem executadas.
Fato:
todo cidadão ético deve saber quais as regras que norteiam sua profissão.
Mais
uma vez os noticiários desse dia vinte e cinco de dezembro de dois mil e doze,
nos deixam tristes pela falta de atendimento na área da saúde.
Denúncia:
plantonistas trocaram seus horários deixando a rede de saúde a descoberto.
Fato:
paciente sofre sem atendimento.
Fica
difícil entender todas as manifestações de felicidade, amor e harmonia
desejadas nesta época, diante da irresponsabilidade de alguns profissionais.
Alguém
tem que fazer!
Impossível
imaginarmos que as ceias de confraternização se transformem em banquetes para a
negligência. Não faz sentido, usar as festividades, o encontro com a família,
as comemorações como álibi para o não cumprimento
com o dever.
A
educação profissional tem que estar intimamente relacionada com a educação
emocional que por sua vez deve estar em sintonia com ética e cumprimento do
dever.
É
muito importante que se desenvolva a consciência profissional como um ato de
prazer. Ser responsável para com o cumprimento das nossas obrigações também
leva a felicidade. Não podemos imaginar uma
festa alegre e feliz, tendo como participantes, profissionais que
deixaram suas tarefas a descoberto.
Fato:
alguém tem que fazer!
Edison
Borba
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