Neste início de ano, me dei conta, da quantidade de vezes,
que em roda de amigos, o assunto quase sempre envolvia a vida de alguma pessoa.
Um artista famoso ou político conhecido, algum “midiático” ou até mesmo alguém
conhecido do grupo. Numa democracia, o direito de ir e vir e de tecer
comentários é garantido pela Constituição, porém quando o falar de alguém não é
construtivo, o papo se transforma em fofoca.
A vida do “outro” ao “outro” pertence!
Para piorar a história, muitas vezes tecemos julgamentos
sobre alguém, sem termos o devido conhecimento para defender ou acusar.
Julgamos pelo simples fato de julgar. Falamos por falar. Acusamos ou defendemos
sem consistência. Talvez por falta de assunto, as conversas se transformem em
tribunais.
A vida do “outro” ao “outro” pertence!
E, foi assim, que lembrei-me de uma citação bíblica: Mateus
7:1 – 2 – “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com
que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão
de medir a vós”.
Palavras de Jesus, que nos levam a refletir sobre os
julgamentos que constantemente estamos construindo sobre alguém. Muitas vezes,
não o fazemos por maldade ou malícia, existe até, em alguns casos o desejo de
ajudar, porém a forma que escolhemos não é a correta.
A outra questão, e neste caso as palavras do Mestre são
claras, quem julga um dia será julgado. Quem é que gosta de ser julgado? Quem
aguenta ter suas atitudes medidas e comentadas em público? Sendo assim, porque
insistimos em colocar na “roda” aquele que não está presente para se defender
ou esclarecer?
Novamente, encontramos uma observação bíblica, que vale a
pena pensar sobre ela. Está em João 12:47 – “E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o
julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo”.
Jesus, nos oferece um excelente ensinamento, “não julgar o mundo, mas
salvar o mundo”.
Quantas vezes, deixamos de ajudar, por palavras ou atos, e passamos a
julgar. Não oferecemos à mão e nem a palavra amiga e vamos logo para o ataque, tirando
conclusões sem nenhuma fundamentação.
Neste início de 2016, sugiro (eu estou incluído) que façamos uma reflexão
sobre os julgamentos, principalmente quando se tratar de algum amigo, colega,
parente ou sobre qualquer pessoa.
A vida do “outro” ao “outro” pertence!
Edison Borba
Como esta é uma prática bíblica que continua até os dias de hoje, dificilmente desaparecerá. Tornou-se inerente ao ser humano, uma vez que vivemos em sociedade e estamos constantemente nos comunicando com as outras pessoas. Isto não impede que façamos reflexões sobre o tema, para que nos tornemos pessoas melhores.
ResponderExcluirEunice (CAM)