O homem é um animal social, ele precisa
de seu grupo para sobreviver. Ninguém pode se refugiar numa redoma de vidro e
deixar do lado de fora, toda que qualquer comunicação.
Claro e obvio, que construímos nosso
nicho e colocamos nele alguns amigos, companheiros, colegas e até parentes. São
pessoas cujas presenças nos fazem bem. De alguma forma elas alimentam nossas
almas e, estar junto delas nos dá uma sensação de “saúde”. Elas nos dão energia.
Que maravilha se o nosso mundo
fosse construído apenas por essas “gracinhas” que nos fazem tão bem. Porém, a
vida acontece em círculos que se unem e aumentam quando se entrelaçam e, essas
criaturinhas que nos encantam, também possuem seus próprios nichos, nos quais
eles colocam amigos, companheiros, colegas e parentes que eles prezam e amam.
É neste ponto que pode acontecer uma
situação de risco social. Imaginemos receber um convite de um amigo, daqueles
amigos do coração, e sabermos que ele também ama e tem como amigo um alguém que
não ocupa o nosso nicho e nunca irá ocupar. O que fazer?
Não aceitar o convite? Fingir
aceitar e no dia e hora ficar “doente”? Aceitar, comparecer e não participar do
evento? Comparecer e criar problemas para o querido amigo, deixando-o
constrangido diante de duas pessoas que ele ama? Ser franco com o amigo e
deixar claro que não irá, porque não tem condições de COM(viver) com uma
determinada pessoa?
O que fazer?
Creio que esta é uma situação que
provavelmente todos nós já tivemos que enfrentar. É bastante delicado ter que
assumir, a não simpatia por alguém. Mas, o livre arbítrio existe para que
façamos uso dele.
Existe outra solução:
“tolerância”!
Algumas vezes precisamos
desenvolver em nosso espírito essa qualidade. Sei que não é fácil, pois também
tenho dificuldades em exercê-la, mas a cada dia ela se torna mais necessária.
No trabalho, nas ruas, nas lojas, nos transportes e em muitos outros lugares,
esbarramos com inconveniências, que desafiam o nosso equilíbrio. Também, não
estou aqui defendendo a subserviência, mas a paciência e, também a reflexão,
sobre o nosso comportamento: “serei eu tão desprovido de pecados?”
Como está o meu nível de tolerância
com a vida e a minha própria vida?
Precisamos ter cuidado para que
não fiquemos parecidos com o personagem “Saraiva, o intolerante”, vivido na
televisão pelo saudoso Francisco Milani!
Abraços!
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário