Esse refrão já foi cantada e
decantado centenas de vezes, desde que foi lançado através do filme “Tropa de
Elite”. Um simples desejo partilhado por todos os habitantes da cidade do Rio
de Janeiro. Poder andar tranquilamente por qualquer rua, em qualquer horário e
vestindo ou usando celular, cordão, anel ou outro produto comprado com o
dinheiro de um salário ganhado dignamente.
Um pedido que seria muito fácil
de ser atendido e que os turistas que por aqui passeiam não conseguem
compreender e acabam ficando sem suas máquinas fotográficas, dólares, celulares
e até seus passaportes.
Esse pensamento ocorreu-me nesta
segunda – feira, após um domingo no qual o carnaval já se fez presente.
Observei a preparação de alguns amigos e pessoas da minha família, quando se
preparavam para sair e cair na folia. Todos conversavam sobre as melhores
maneiras de protegerem seus celulares. Ninguém ousou usar nada que pudesse
servir de “isca” para algum meliante. Documentos e dinheiro, colocados em sacos plásticos
dentro das roupas íntimas.
Eu, olhava para aquela
movimentação e o que eu via era um grupo de jovens que se preparava para
atravessara faixa de Gaza. Talvez seja um pouco de exagero da minha parte, mas
os cuidados que todos procuravam ter, era apenas para conseguirem um pouco de
diversão num dos blocos carnavalescos da nossa cidade.
E o pior da história, é que essa
forma de buscar proteção não é apenas para o carnaval, uma festa que reúne
milhares de pessoas, mas trata-se de atitudes do nosso cotidiano. Diariamente
quando saímos de nossas casas, precisamos nos “armarmos” de cuidados para não sermos
mais uma vítima para as estatísticas.
Que pena! O que nós queremos é
apenas sermos felizes e andarmos tranquilamente pelas ruas da Cidade
Maravilhosa!
Edison Borba
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