Três figuras
masculinas, conhecidas pelo público, fizeram declarações nas quais demonstram
que a paternidade para eles é coisa séria.
Thiago Lacerda, ator,
afirmou: “Eu não tenho Twitter. Tenho filhos!”
O Príncipe William,
membro da família real inglesa, respondeu em entrevista: "Sou muito mais sensível do que era, o que é
estranho. Não costumava me agoniar ou me preocupar excessivamente com as
coisas, mas agora as coisas mais mínimas... me emocionam mais, me afeta mais
tudo o que acontece no mundo",
Alexandre
Nero, ator, falando aos jornalistas sobre o nascimento de seu filho, afirmou:
fui o sub-sub-sub-sub-coadjuvante do ano em casa (aquele ator que faz a árvore
na peça do colégio), para que esses dois guerreiros pudessem ser
indiscutivelmente os astros principais. Foram, e são sucesso de público e
crítica".
É muito
bom ler declarações de homens que se tornaram pais, e que estão levando a sério
a tarefa de dividir com a mulher, a criação dos filhos. Geralmente, são as
mulheres, que fazem observações emocionantes sobre a “maternidade”. É raro ouvir, ou ver escrito em
jornais e revistas posturas masculinas que mereçam aplausos.
Foi
educativa a afirmação de Thiago Lacerda, ao colocar seus filhos acima do
Twitter, num momento em que as famílias estão apenas dividindo o mesmo espaço.
Cada um tem seu próprio email, twitter, facebook entre outros veículos “anti”
comunicação familiar.
A
declaração do neto da Rainha da Inglaterra, demonstra como a paternidade pode
mudar a alma humana. O aumento da sua sensibilidade frente aos acontecimentos
mundiais, foi algo provocado pelo nascimento de seus filhos.
O ator
Alexandre Nero, colocando-se no papel de sub coadjuvante no espetáculo
familiar, deixa claro o quanto ele reconhece a importância de sua mulher e do
seu filho
Três
homens. Três pais. Três declarações de amor, que vão além de seus lares, elas
soam como exemplos de como a paternidade deve ser encarada. Ter filhos é uma
responsabilidade que envolve várias pessoas, e principalmente os autores da
obra, os pais.
Pai e mãe, na mesma proporção, têm a obrigação de cuidar e zelar
pelo filho, que não pediu para nascer. Cuidar para que a criança, cresça
saudável, feliz e capaz de se tornar um cidadão em condições de saber de seus
direitos e deveres para com a sociedade.
Repetindo
o pensamento de Platão:
“Não
deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los”.
Edison
Borba
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