Às vezes nos consideramos muito sábios, os donos da verdade,
e com orgulho mostramos para a sociedade um currículo sem manchas, e para
completar o quadro, acrescentamos “sou do tipo que não leva desaforo para
casa”.
Confesso, que tenho um pouco de receio dessas pessoas, ou
desses momentos, que, como uma doença, pode nos acometer fazendo-nos proferir
esse tipo de sandice.
Este é um perigo que todos nós estamos correndo: perder a
consciência e anunciar ao mundo o quanto somos ilibados.
Essa situação pode ser analisado sob diversos ângulos,
partindo da certeza que não somos donos de nada, nem da nossa própria vida, que
pode ser interrompida a qualquer momento, tornamo-nos simples e mero mortais.
Uma outra condição refere-se à verdade. O que é a verdade? Quem a tem? Existem
fatos e sobre eles tecemos comentários e, um mesmo acontecimento poderá ser
narrado diferentemente por diversas pessoas que o assistiram. Logo ...
Portanto, o que importa nesta vida é tentarmos seguir as
regras do jogo, ou das leis, ou até (aproveitando o momento cinematográfico) os
Dez Mandamentos. Se não todos pelos menos 50% já seria de bom tamanho.
O importante é sabermos aproveitar as lições que diariamente
se apresentam para nós. Cada dia escrevemos uma página do nosso diário e, é
muito gratificante, quando voltamos algumas páginas percebemos o quanto mudamos
para melhor. Cada dia um passo. Cada hora um pouquinha mais de amor. Somos tal
qual uma casa em construção, cada dia um tijolo é acrescentado na obra, até que
ela possa ficar pronta. Quando? Esta é a pergunta que nunca será respondida,
porém se tivermos consciência que a nossa casa é sólida e está sendo erguido
sobre alicerces ditados por Deus, não importa que a construção seja infinita.
Que hoje possamos colocar em nossa obra, bons e belos
tijolinhos! Bom dia!
Edison Borba
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