A frase: “o importante é competir”, há muito tempo perdeu seu valor. Quando
jogadores, atletas e seleções entram em campo ou nas quadras, a vontade de
vencer torna-se obsessiva levando a comportamentos pouco corretos. As atitudes
inadequadas crescem além dos estádios e arenas
chegam aos meios de comunicação envolvendo a população de fãs e
torcedores. A situação agravou-se de tal forma, que políticos e empresários
apostam alto em seus afilhados e protegidos.
Nesta Copa de Futebol, já assistimos
joelhadas, trombadas, cabeçadas, caneladas, brigas entre torcedores e até mordidas durante as competições. Apesar
de aparentemente haver um clima de harmonia entre atletas e torcedores,
pequenos atos podem ser observados, principalmente quando se tenta impor a
supremacia de um país sobre o outro. Podemos observar que entre os jogadores de
um mesmo time, a vaidade de alguns prevalece, principalmente quando é dado a ele
o direito aos gols e ao brilhantismo, sendo permitido “a ele”, e somente “a ele”,
usar e abusar dos direitos legais que regem as competições.

Quando uma seleção vive no clima do
“já ganhamos”, e encontra outra seleção
com força, garra e amor ao seu país, o clima se altera e, uma lição de humildade espera-se que venha a
acontecer.
Outra questão, esta mais grave, é o
envolvimento do dinheiro nas competições. A compra e venda de favores que
poderão garantir a posse do troféu é uma verdade constrangedora ao longo de anos.
Atletas recebendo através de seus “cartolas”, favores financeiros para “entregar” a partida ou no caso das olimpíadas não
correr e nem nadar o suficiente.
Infelizmente fomos aos poucos nos acostumando a conviver
com essa trágica comédia e continuamos torcendo e tentando acreditar que em
nosso grupo, isto não acontece. Será?
Edison Borba
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