
Assim deveria ser a vida na grande
aldeia global que é o planeta terra. Cada um de nós consciente de que da sua
função é importante para a grande teia que mantém o equilíbrio universal.
Infelizmente, esse todo, esse enorme
corpo que se chama humanidade, encontra-se perdido num mar de egoísmo,
indiferença e vaidade, que aos poucos está corroendo o equilíbrio e a estabilidade
mundial. Os núcleos religiosos, que poderiam ser células agregadoras, também
contribuem para a desagregação, quando desmembram a figura de um Deus único e
verdadeiro. Surgiram, num retrocesso histórico, vários tipos de Deus e, Jesus a grande consciência da humanidade, tem
sido esquecido e abafado pela voz de
pregadores e oradores.
Estamos mergulhando gradativamente num
mar de milagres, ostentação, egoísmo, dinheiro, templos, crendices, orgulho e
principalmente vaidade. A simplicidade proveniente das palavras de Jesus perdeu-se
na suntuosidade das igrejas e na prepotência dos pregadores. O corpo que
deveria trabalhar em uníssono, está cada vez mais sendo mutilado e funcionando
desagregadamente. Novos organismos, acéfalos de Deus, estão se formando com
tanta rapidez, que em pouco tempo
teremos diversos deuses, numa nova e grande Babel.
O corpo de Cristo deveria estar em
cada um de nós, não importando onde estivermos e com quem estivermos, pois dois
ou mais quando juntos e em sintonia, será apenas um.
“ ... assim também
nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros,
tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada.”
(Romanos 12:5-6)
Edison Borba
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