domingo, 15 de junho de 2014

QUANDO A BOLA ROLA.

       Quando o juiz apita dando início à partida e a bola começa a rolar no meio do campo, percebemos o quanto é importante que jogos internacionais sejam realizados. A essência dos esportes está na relação de igualdade que deveria existir quando se pratica esporte pelo esporte. Importante é a competição, os cumprimentos das regras, a luta por uma vitória justa e que se conseguida, seja dentro das regras estabelecidas.
Quando a bola rola, os homens são rivais apenas durante o tempo que durar uma partida. Após o apito final, deveriam ser irmãos unidos pela paz. Diferentes apenas pelas bandeiras, hinos e cores de suas camisas, mas absolutamente humanos.
Infelizmente, a humanidade não cumpre as regras de sobrevivência e respeito da mesma forma que obedecem durante os quarenta e cinco minutos de um jogo. Violência, guerra, terrorismo e atitudes insanas tornam os seres humanos eternos competidores.
A realização dos jogos da Copa do Mundo de Futebol no Brasil trouxe à tona uma série de problemas sociais em que o país vive mergulhado. Não foram os jogos, não foram os jogadores, não foram às seleções que nos causaram problemas. A situação complicada em que o Brasil está imerso, é a prova irrefutável de que as regras fora do campo não são cumpridas. Não há juízes e nem apitos, para ser obedecidos; no jogo pelo poder, vale roubar, desvirtuar, desviar e não existem equipes, cada um joga pensando em si próprio.
Quando a bola rola, pode-se comparar o que ocorre dentro e fora do campo. As faltas cometidas pelos que estão do lado de fora, merecem cartão vermelho, da cor do sangue dos inocentes que sofrem pelas suas mãos. Infelizmente, a Copa, fez vir à tona uma enorme quantidade de problemas que são inerentes à sociedade brasileira. Apesar da alegria, das cores e da aparente felicidade que tomou conta do país, sabemos que ao se ouvir o apito final, haverá uma conta gigantesca a ser paga com o suor do povão.
Até lá só nos resta torcer!
Edison Borba

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