Nossa população ainda sofre com o
deficiente domínio da escrita e da leitura. Apesar dos avanços observados nos
últimos anos e da boa vontade de muitos brasileiros o nosso crescimento ainda é
desigual. Mão de obra sem qualificação, empresas insatisfeitas e despreparo nos
dois lados (empresários e funcionários). Ineficiência no preparo de jovens para
atenderem as necessidades de uma era cada vez mais necessitada de pessoas
capazes de atitudes inovadoras, ainda é um problema nacional.
Como preparar nossa população para
absorver em tão pouco tempo, uma estrondosa explosão de informações?
Como satisfazer as necessidades de
aprendizagem exigidas pelo século vinte e um? Acordamos e nos deparamos com
mais e mais novidades. A variedade de caminhos é um grande desafio para os
projetos educacionais. As funções intelectuais e manuais precisam ser estimuladas.
Códigos precisam ser decifrados rapidamente. Incorporar novas atitudes e
conseguir mais variabilidade nas respostas é uma das condições para um processo
educativo de qualidade. Preparar para a liberdade de fazer escolhas com
responsabilidade e ética, é um dos mais importantes trabalhos das nossas
escolas e de seus profissionais, além da formação de competências sociais,
iniciativa, liderança, autonomia profissional e habilidade na comunicação.
É preciso resgatar para as escolas a sua
verdadeira função: ensinar. Portanto, melhorar as condições da educação implica
em mudanças políticas. Não aos discursos! Precisamos de ações corajosas de
cidadãos que coloquem a educação brasileira acima de suas vaidades.
Edison
Borba
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