Óculos escuros, carros blindados com
vidros protegidos por películas escurecidas, cortinas fechadas, seguranças,
muros altos em torno de suas residências e tantos outros artifícios para não
serem reconhecidos e incomodados, é o estilo de vida da maioria dos famosos
(??!!)..
Difícil entender, que eles, os famosos
(??!!), fazem de tudo para serem famosos
(??!!) para depois se ocultarem da fama (rsrs).
Em tempos de Copa, muitos são
convidados a dar opinião, mesmo sem nada entender de futebol. Gravar
depoimentos, campanhas comerciais, que os tornam mais famosos. Fica complicado
entender, porque após todas as campanhas para ficarem famosos (??!!), alguns
queiram se ocultar dos fãs e até maltratem os que tentam uma foto ou um aperto
de mão, rejeitando assim os que os ajudaram a ganhar dinheiro e a manter o
sucesso.
Existem jornalistas, fotógrafos e
pessoas em geral que, tornam-se inconvenientes e passando dos limites,
incomodam e perturbam a paz dos tais famosos. Esses são minoria e devem ser
rejeitados e punidos por lei.
Quando os jogos terminarem, muitos
desaparecerão da mídia, deixando espaço para outros novos famosos (??!!)
aparecer, porém os que conquistaram a fama por real talento e merecimento,
continuarão a brilhar, estes são os verdadeiros famosos, que não precisam da
Copa para mostrar talento, elegância, educação, etc ... etc ...
Outra questão
que ocorre entre os famosos (??!!), ou melhor – famosas (??!!), é algo que
podemos considerar “inveja hormonal”. No mundo das louras essa praga é
constante. Quando um delas brilha muito, surge outra loura, para atacar
demonstrando estranhos sentimentos. Que vergonha! Que falta de talento!
Quem acompanha as Copas do Mundo de
Futebol, deve lembrar que jogadores tornaram-se famosos durante e após o
torneio: Pelé, Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo, Ademir, Zizinho, Sócrates,
Tostão, Zico, Bellini entre outros grandes nomes do futebol brasileiro, fizeram
por merecer a fama e os aplausos dos fãs. Ganhando ou perdendo a taça, eles
trabalharam bem, foram grandes atletas e horaram a cidadania brasileira. Atualmente o que assistimos é um triste
desfile de perucas espetadas, coloridas e desenhadas. Camisetas cobertas por
diversos patrocinadores. Bonés, chaveiros, chuteiras e diversos outros acessórios
que escondem os talentos (??!!), se é que existem. Os torcedores mais atentos
conseguem perceber o egocentrismo e o narcisismo, sobrepondo-se ao coletivo. O endeusamento
acima do talento. Futebol jogado para os patrocinadores e não para os
torcedores. A multiplicação das “Maria Chuteiras” que se tornam cada vez mais
famintas de sucesso. Desconhecidas e famosas (??!!) disputando uma vaga nos
hotéis da seleção.


Tudo isso despertou em mim um
sentimento de tristeza, não de saudosismo, mas de perda. Infelizmente sobrinhos
e netos não poderão desfrutar das belas campanhas de futebol jogado com arte,
sem cabeças coloridas e nem extravagantes penteados. Sem chuteiras luminosas e
nem entrevistas coletivas onde apenas um é a estrela.
Porém, sou brasileiro e continuo
acompanhando os jogos, no sofá da sala com a família reunida e sempre que
possível gritando gol!
Edison Borba
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