Horas antes dos jogos, a rapaziada
corre atônita pelo camarim, isto é, pelo vestiário, cada um buscando vaga em
frente aos grandes espelhos de cristal. Escovas, tinturas, bases, tesouras, delineadores, protetores solar,
cremes e tantos outros instrumentos
importantes para mais um jogo da Copa do Mundo de Futebol.
Combinar a cor da chuteira com a do
uniforme e não repetir a que foi usada no jogo anterior, é um grande problema
que o Cheff Phyllipi vem enfrentando. Outra questão preocupante é com as cores
dos cabelos. Os organizadores do evento trouxeram de vários países, uma grande
quantidade de tinturas de diversas tonalidades. Dizem os olheiros, que quase
aconteceu um problema entre dois atletas que escolheram por coincidência a
mesma tintura para os cabelos. Mas o Cheff conseguiu resolver o problema,
usando um produto que acrescentado ao shampu, permitiu uma sutil variável na
cor, atitude que acalmou os jovens briguentos.
O cabeleireiro da seleção brasileira
está com princípio de estafa. A cada jogo ele precisa criar novos penteados. O
profissional está enlouquecendo para conseguir
enorme quantidade visuais. Estilo moicano, liso, com franja, sem franja,
cortado com tesoura, cortado a navalha,
com topete, espetado, aparado apenas na lateral (da cabeça), com cachinhos, escovado e
outros estilos criados pelos próprios galãs da bola.

Nunca aconteceu uma copa como esta!!!
Lindos mancebos correndo pelo gramado,
usando desodorante anti transpirante, para não manchar a camiseta; penteados
ousados e sapatilhas douradas, ou melhor, chuteiras, tudo em grande estilo,
para acentuar a imagem dos jogadores.
No intervalo, profissionais da beleza,
correm para que em quinze minutos, os atletas estejam lindos, cheirosos e
penteados para mais 45 minutos de jogo. Aliás, outro problema está em manter a
elegância durante tanto tempo de confronto. Há uma proposta do sindicato dos
jogadores, exigindo que a cada meia hora de jogo, interromper a partida por dez
minutos para que as maquiagens sejam retocadas. Os patrocinadores apoiam
totalmente esta decisão.
Ouvido por diversos jornalistas, o
gerente do salão, declarou que irá tirar férias em Paris, após o encerramento
desta concorrida competição. Lá ele pretende fazer cursos de beleza, ficar
atualizado para novos campeonatos.
Antes de cada jogo, um “frisson” toma
conta dos belos jogadores, que ficam ansiosos para desfilar na passarela verde
dos estádios, sorrindo para as câmeras das emissoras de televisão exibindo
suas maquiagens e penteados.
Vencerá o torneio aquela seleção,
cujos jogadores, se mantenham firmes sem quebrar o salto!
Edison Borba
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