À medida que as seleções se
apresentam, é possível observar as que
estão mais próximas de levar a taça. Jogadores experientes e os mais novos
começam a deixar sua asinatura neste torneio. Leonel Messi, Neymar, Cristiano
Ronaldo, Casillas entre outros meninos atletas, aos poucos vão deixando as suas
assinaturas através de suas jogadas.

Durante troca de tiros entre policiais
e traficantes, na Zona Oeste da cidade
do Rio de janeiro, comunidade Cidade de Deus, mais especificamente num local
conhecido como Caratê, um menino foi assassinado.
Mais um brasileirinho é abatido pela falta de segurança.
Mais um garoto que, tal qual, Neymar e
Messi, gostava de brincar de futebol.
Ele não teve tempo de mostrar o seu
talento, de realizar seus sonhos, de se tornar um cidadão produtivo para a sua
pátria.
Bala perdida mata! Bola rolando no
gramado alegra!
Família enlutada chora! Galera nas
arquibancadas vibra!
O grito dos sofridos foi apagado pelos
gritos de gol!
Enquanto as balas fizerem a nação
chorar, fica difícil, sorrir com as bolas e dribles dos atletas que fazem parte
das seleções de futebol.
Cristiano Ronaldo, o galã e jogador
português, não tem noção, do que ocorre, com outros meninos, galãs brasileiros.
Casillas nem tem ideia do que está
acontecendo nas comunidades pobres do Brasil.
O holandês Kenneth Vermeer deve
desconhecer as carências sociais brasileiras.

Vamos torcer para que a seleção campeã seja a seleção da PAZ. Que a
equipe vencedora possa erguer não só um troféu, mas a voz que clamará por um
Brasil mais justo e seguro para todos os seus cidadãos.
Edison Borba
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