
Porém, um dia, após passear entre
árvores e pássaros e ter se deliciado com a bela paisagem do Parque do
Flamengo, seu coração bateu mais forte. Bateu tão forte que seu peito não aguentou.
O homem das fotos. O homem das belezas. O homem que fotografava a natureza, não
resistiu e deixou a vida para viver apenas nas fotos que ele imortalizou.
O coração de Claudio, ou Claudio que
era só coração, definitivamente integrou-se à natureza que ele tanto amava.
O destino, através de suas armadilhas,
conduziu o senhor das fotos para o local onde os corações são tratados.
Infelizmente, foi às portas deste local que seu coração morreu.
Fatalidade estranha! Morrer diante do
local onde outros corações, recebem
cuidados e são tratados!
Talvez, Claudio Marigo, tenha sido
instrumento que o destino lançou mão para que outros corações não morram!
Talvez, esse estranho fato sirva de reflexão sobre
usar o coração, quando algum coração estiver precisando de socorro.
É preciso saber usar o coração, com
coração para que outros continuem a bater.
Edison Borba
Em memória de Luiz Cláudio Marigo, 63 anos, que morreu “do coração”,
em frente ao hospital de cardiologia, Rio de Janeiro.
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